O balé surgiu na vida de Lívia ainda muito cedo. O interesse surgiu aos seus cinco anos, quando ela assistiu na televisão uma apresentação de balé clássico. De acordo com sua mãe, Heloisa Machado Martins, ela nunca mais esqueceu e sempre pediu para entrar em uma escola de dança. “Partiu dela essa vontade. Desde que viu pela primeira vez uma apresentação de balé afirmou que era disso que ela gostava”, conta.
O amor pela dança é tanto que, mesmo em dias que não está em aula, Lívia encontra uma forma ou um lugar para realizar os passos que aprende. “Ela é muito dedicada, quando está em casa em seu tempo livre, o que ela mais gosta de fazer é praticar”, revela Heloisa.
Os pais e familiares, por sua vez, apoiam o talento e amor pela dança da menina, mas gostam de tornar essas conquistas e toda essa rotina de testes dos dançarinos uma situação leve. “Logo nos primeiros dias de aula e nos primeiros festivais que ela participou, os professores perceberam que existe um talento e que não é só o gostar. Mas ela é muito nova e não colocamos essa pressão. A participação nesse projeto, e até na seletiva, está sendo leve para ela. Não deixamos que a grandeza desta conquista afete a diversão dela como criança que está fazendo o que ama”, ressalta a mãe.
Tímida em seu cotidiano, Lívia se transforma no palco e utiliza a magia da dança para sonhar. “Eu sempre gostei, acho lindo. Além de dançar, no balé eu faço amizades, conheço pessoas novas. Isso é incrível”, finaliza a bailarina. (A.C.)