Sempre se reinventando e tendo a inquietude como uma forte característica, Pitty lava a alma em "Setevidas". Aprofunda a pesquisa sonora de "Chiaroscuro" (2009) e traz um rock cru, direto e ao mesmo tempo bastante psicodélico. Ampliando as experimentações, Pitty e banda incorporaram sutilmente ritmos africanos, especialmente uma herança rítmica do candomblé, que foram trabalhados com a preocupação de não ser caricato, utilizando elementos típicos desse universo e de uma forma diferente, que complementasse o rock da banda.