O elenco do Mogi/Helbor teve um dia cansativo para chegar a Venezuela, onde hoje começa a disputar a semifinal da Sul-Americana, contra o San martín, da Argentina, às 19h45 (horário de Brasília). O grupo saiu de Guarulhos na manhã de domingo com uma escala em Lima, no Peru, antes de chegar a Caracas, capital venezuelana. De lá até Barquisimeto, oeste da Venezuela, foram mais seis horas de ônibus. Com duas horas e meia de diferença no fuso horário, a equipe fez seu primeiro treino ontem às 12h30 (horário de Brasília) e retomou as atividades no período da noite.
"A viagem foi muito cansativa. Foram 22 horas até chegar ao hotel, com escala em Lima, no Peru. O time do San Martín (Argentina) teve que pegar uma carona com o Franca, porque furou o pneu do ônibus deles no caminho. Foi bem desgastante", contou o diretor do Mogi/Helbor, Ewerton Komatsubara.
Amanhã, o time mogiano encara os donos da casa, Guaros de Lara, às 22 horas (ao vivo pelo SporTV), e encerra a fase contra o Franca, na quinta-feira, às 19h40 (ao vivo pelo SporTV).
Se a equipe mogiana garantir a classificação à final, será a segunda vez em dois anos seguidos. No ano passado, os mogianos ficaram com o vice-campeonato, após perderem na final para o Bauru. Nesta edição, o Brasília já garantiu vaga na decisão.
Dificuldades
O caminho do Mogi das Cruzes/Helbor até a sonhada final não será fácil. O San Martín, adversário de hoje, que ficou em primeiro do grupo e venceu os mogianos no ginásio Hugo Ramos, em Mogi, o Guaros de Lara, equipe anfitriã da etapa semifinal e o Franca, tradicional time brasileira. Apesar das dificuldades, o grupo está otimista e confiante que pode voltar com a vaga. "É uma responsabilidade imensa com a nossa cidade, com a nossa torcida, mas estou confiante e espero que a gente consiga fazer um bom papel representando, não só Mogi das Cruzes, como o Brasil lá fora", ressalta o técnico Danilo Padovani.
O treinador já estudou os adversários e sabe que a chave não será fácil. "É um grupo forte, que tem o San Martín (Argentina) ficou em primeiro aqui. O Guaros é o time da casa, tem um técnico que dispensa apresentação, com sete jogadores de seleção e é um time muito forte, com bastante americanos. O Franca se reforçou, trouxe o Nezinho e o Isaac, e também é um time de tradição e de respeito. A gente tem que chegar lá com muita humildade, jogar muito concentrado e focado pensando primeiro no San Martín e depois nas outras equipes."