Em uma grave crise financeira, a WTorre luta para conseguir pagar as suas dívidas e não precisar vender o Allianz Parque.
A construtora, responsável pelo estádio do Palmeiras, não tem conseguido honrar seus compromissos e um pedido de falência e as investigações da Operação Lava Jato, mesmo que a empresa não seja um dos alvos da investigação de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, atrapalham bastante a construtora na busca por melhorar sua saúde financeira.A falta de dinheiro faz com que a construtora atrase a entrega de muitos projetos que estavam previstos para ficarem prontos há muito tempo. Algumas empresas foram contratadas para fazerem serviços na arena e uma boa parte delas ainda não recebeu ou tem pagamentos em atraso.
Uma delas, a Tejofran, responsável pela retirada de entulhos do estádio, pediu a falência da construtora por causa de uma dívida de pouco mais de R$ 500 mil.Esse pedido fez com que outras empresas que iriam investir na arena se afastassem, com o temor de que a WTorre acabe falindo. Além disso, a investigação da Operação Lava Jato também é algo que atrapalha, embora a construtora não tenha seu nome ligado ao caso.Para amenizar o prejuízo, a construtora tem vendido sua parte em diversos outros investimentos como o Shopping JK Iguatemi e parte das ações da BR Properties, empresa especializada em investimento de imóveis.
Apesar disso, a arena tem dado lucro, mas uma boa parte do dinheiro tem sido usado para pagar dívidas atrasadas e, consequentemente, algumas obras no estádio estão paradas. (A.E)