A Câmara de Mogi das Cruzes aprovou, em sessão ordinária nesta terça-feira (21) a Moção de Aplausos nº. 194/2025, com “Votos de Aplausos e Congratulações” à Agência de Fomento Empresarial do Alto Tietê (AGFE) pela comemoração de seus quatro anos de fundação. A homenagem é de autoria da totalidade dos vereadores.
Os parlamentares, no texto da propositura, afirmam que a entidade tem apresentado “relevantes serviços ao desenvolvimento econômico, social e humano de Mogi das Cruzes e de toda a região do Alto Tietê, fortalecendo o diálogo entre o setor produtivo e o poder público, promovendo o fomento ao emprego, à qualificação profissional e ao crescimento sustentável”.
A Agência, que representa um conjunto de organizações responsáveis por mais de 160 mil empregos diretos e indiretos, realiza ações sociais como mutirões de emprego e a promoção de programas de capacitação profissional alinhados às demandas do mercado.
Priscila Yamagami (PP) explicou os motivos da homenagem. “Todo o colegiado concordou com essa condecoração. Trata-se de uma instituição que ajuda a alavancar a economia de toda a Região: Mogi, Suzano, entre outros municípios, recebem suas práticas sociais, sustentáveis e inclusivas. Desde 2018, acompanho o diretor da AGFE se esforçando para fomentar a renda, a empregabilidade, os novos negócios e a inovação. Que a AGFE tenha vida longa”, disse.
Utilidade pública
Os vereadores aprovaram também o Projeto de Lei Ordinária n.° 119/2025, que declara de Utilidade Pública a ILPI (Instituto de Longa Permanência para Idosos) Bom Pastor, que funciona na Rua Emílio Zapile, na Vila Oliveira. A propositura é de autoria do vereador Johnross (PRD).
"É muito importante reconhecer o relevante serviço prestado pela entidade, que contribui significativamente para o acolhimento e cuidado dos idosos em nossa cidade, reafirmando o compromisso com a dignidade e os direitos da pessoa idosa. Muita gente, no finalzinho da vida, não tem mais ninguém para lhe dar amparo. A ILPI Bom Pastor tem um impacto profundo porque atende não apenas idosos, mas também pessoas em situação de rua em Mogi das Cruzes”.
A declaração de Utilidade Pública permitirá que a ILPI-PSR Bom Pastor pleiteie acesso a benefícios previstos na legislação municipal, desde que respeitadas as exigências legais, além de abrir portas para possíveis incentivos e parcerias que possam fortalecer sua atuação na cidade.
Destaque ainda para o Projeto de Lei Ordinária n.° 149/2025, que declara de utilidade pública o programa "Fazendo Diferença". A propositura é de autoria da vereadora Priscila Yamagami (PP). A ONG Fazendo a Diferença, em operação na Rua Benedicto Ferreira Lopes, km 2, no Jardim Maricá, na Serra do Itapeti, já atendeu a mais de 800 crianças e suas famílias desde 2004, quando iniciou suas atividades.
Atuando no contraturno escolar, o "Projeto Fazendo Diferença" acolhe crianças e pré-adolescentes de 6 a 11 anos, com e sem deficiência, provenientes de escolas públicas e bairros periféricos. A organização oferece suporte integral nas áreas de educação, saúde, alimentação, cultura, esporte e desenvolvimento socioemocional. Além do atendimento às crianças, o projeto também estende sua atuação às famílias, proporcionando cestas básicas mensais, apoio emocional e orientação social.
Imigração taiwanesa
Na sessão também foi aprovado o Projeto de Decreto Legislativo nº. 37/2025, que concede título honorífico de “Honra ao Mérito” à Imigração Taiwanesa no Brasil. O tributo é de autoria do vereador Pedro Komura (União Brasil). A intenção da propositura é ressaltar a importância da comunidade taiwanesa para o desenvolvimento de Mogi e do Brasil. Em 1963, seis famílias taiwanesas chegaram ao município, onde se tornaram pioneiras no cultivo de cogumelos. São elas: Wang Shou-Pau; Chen Chen-Chang; Chi Ching-Cheng; Chuang Yung-Ter; Chen Ern-Chin, e Chen Jong-Ha.
A imigração taiwanesa no Brasil teve início com a trajetória do renomado médico Yang Yu-Chi, ex-diretor do Hospital Cristo de Chan-Hai. Em 1953, ele deixou Taiwan para dar continuidade à sua formação, passando pela Inglaterra e posteriormente pelos Estados Unidos. Ao chegar ao Brasil em 1955, estabeleceu-se em Mogi, adquirindo uma fazenda no bairro de Pindorama. Anos mais tarde, em 1963, por meio de sua Carta Convite, chegaram ao Brasil seis famílias taiwanesas, totalizando 32 pessoas.
As seis famílias citadas foram responsáveis pela fundação da Indústria de Conservas Lucas. “Esses imigrantes contribuíram imensamente para o desenvolvimento econômico e para a diversificação e evolução da produção agrícola em nossa cidade. Acompanhei a trajetória de muitos deles, que estudaram comigo. Convivi com eles no bairro do Botujuru. A maioria trabalhava na plantação de cogumelos. Por tudo isso, é mais do que justo conceder o título Honorífico de Honra ao Mérito à Imigração Taiwanesa no Brasil, que neste ano de 2025 está completando 70 anos de existência", afirma Komura.