No Dia do Motociclista, comemorado ontem, a Associação dos Motoboys  de Mogi das Cruzes e Alto Tietê falou sobre a importância da data e os pedidos feitos pela categoria ao prefeito Caio Cunha (Podemos). Além da regularização do serviço de mototáxi, solicitação antiga dos profissionais, também foi levantada na necessidade de abertura de um curso de motofrete gratuito na cidade e ainda a participação de um motoboy no Conselho Municipal de Mobilidade Urbana.

De acordo com o vice-presidente do grupo, Felipe Guimarães, a capacitação será importante para formar novos profissionais para o transporte de pequenas cargas, garantindo mais segurança no trânsito e também para a categoria. Segundo ele, hoje a região mais próxima do Alto Tietê que oferece o curso é a do ABC e o custo é de aproximadamente R$ 700.

“Hoje o motoboy precisa pegar um fila de espera de até um ano e meio para conseguir fazer o treinamento. Por isso nós fizemos esse pedido ao prefeito. A cidade já tem a Escola de Trânsito em César que está pronta ne seria muito importante para Mogi oferecer essa opção, já que nenhum município do Alto Tietê tem e nós seríamos uma referência regional”, destacou.

Guimarães destacou que com o curso seria possível profissionalizar a classe, inclusive os profissionais mais jovens. “Nós conseguiríamos atender essa molecada nova que está chegando no mercado e muitas vezes elevam os índices de acidente, seja por falta de experiência ou falta de malícia mesmo no trânsito”.

Conselho

A participação de um membro da associação no Conselho Municipal de Mobilidade Urbana também está sendo negociada com o Executivo. O vice-presidente acredita ser importante essa representação, já que os motoboys integram o trânsito em todas as cidades e precisam ter suas demandas ouvidas também.

Mototáxi

Sobre o projeto para implantação do serviço de mototáxi em Mogi, discutido há pelo menos dois anos, Guimarães afirmou que o novo secretário de Mobilidade Urbana de Mogi, Caio Cunha, se comprometeu a elaborar uma nova proposta para a apreciação do conselho e da Câmara.
“Ele nos explicou que do que jeito que o projeto estava ele não seria aprovado e nos pediu um tempo para que uma nova proposta foi criada e que tivesse chance de passar pelo Legislativo. Isso deve levar um tempo ainda”, finalizou.