Mogi- Reconhecer e valorizar as competências da pessoa com deficiência intelectual, acreditando na sua conquista de autonomia, é uma das premissas do projeto "Quero Trabalhar", da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Mogi das Cruzes. A iniciativa, sob a coordenação da psicóloga Solange Regina de Morais, está qualificando um grupo de 107 jovens, com idade a partir dos 16 anos (a maioria da turma Socioeducacional - Mundo do Trabalho), por meio de cursos de qualificação como: confeiteiro básico; manipulação de alimentos; auxiliar de cozinha; auxiliar de escritório, auxiliar de logística, almoxarifado; empacotador de mercado e jardinagem.

Inicialmente, o projeto seria destinado para 66 pessoas, mas a grande demanda fez com que mais vagas fossem abertas, totalizado mais de cem.

Desde o início do ano letivo, eles têm se dedicado ao curso escolhido. As aulas ocorrem de segunda-feira a quinta-feira, no períodos da manhã e da tarde, na própria APAE e também no Núcleo Rural (para as pessoas do Centro de Convivência, com idade dos 30 anos a 59 anos), localizado no bairro do Caputera. Ao final dos cursos em junho, eles terão seus certificados.

A coordenadora do projeto fala sobre como será feita a intermediação com as empresas, para que elas deem oportunidades de emprego a esses jovens: "A nossa equipe dará suporte às empresas por mais dois meses, por meio de palestras, reuniões e workshop, que englobem os colaboradores, os empresários e nossos jovens. Ferramentas essas, necessárias para o sucesso de ambas as partes. Portanto, este é um projeto que se estenderá até outubro".