Suzano- Modelo de referência para o Alto Tietê e para outras cidades brasileiras, a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal (GCM) de Suzano, promoveu no ano passado 6.911 atendimentos às mulheres da cidade por meio rondas e acompanhamentos visando a integridade física e emocional da população feminina, uma média de quase 19 diárias, além disso o grupamento recebeu 498 entradas de novos pedidos de medida protetiva, pouco mais de 41 por mês, e manteve o monitoramento de 203 mulheres que foram vítimas de agressão em Suzano durante o ano passado.
Dentre essas ocorrências atendidas em 2023, 14 delas acabaram resultando em prisões feitas pelos agentes, sendo que em quatro delas a irregularidade cometida pelo agressor foi informada por meio do aplicativo para smartphone "Está Acontecendo". O grupamento ainda impediu em fevereiro que uma tentativa de feminicídio tivesse um desfecho trágico.
Diferente de outros crimes, em que há o roubo, furto, estelionato ou tráfico de entorpecentes, as ocorrências que possuem o grupamento especializado da GCM que zela pela integridade das mulheres de Suzano trabalha muitas vezes com o agressor dentro da casa das vítimas, o que torna a situação delicada e diferentes dos outros delitos. Agir para impedir que a mulher, seja ela ex-esposa, mãe, irmã ou avó, sejam agredidas é um dos trabalhos da equipe, que ainda detém e leva o agressor para a delegacia de polícia em caso de desrespeito à medida protetiva. Uma das provas que contribuem para o sucesso desse grupamento da guarda suzanense é o fato de que nos dias 8 e 9 de setembro 12 delegações compostas por 35 pessoas participaram de um curso oferecido em Suzano sobre os métodos utilizados pelos agentes.