Mogi - O prefeito Caio Cunha anunciou, na última sexta-feira (2), a ampliação no investimento nas creches subvencionadas da cidade. A principal mudança é no valor per capita por aluno que, não será mais dividido por faixa etária e sim, entre período parcial e integral. A medida é resultado do trabalho realizado pela Comissão de Estudos do Novo Plano de Trabalho e do Fundo de Reserva, composto por representantes das instituições mantenedoras e da Secretaria de Educação de Mogi das Cruzes.

"As entidades subvencionadas são grandes parceiros da Prefeitura. Quando pensamos no futuro, na Mogi 500 anos, precisamos investir agora nas crianças e priorizar a Primeira Infância para termos uma cidade mais madura e mais justa", disse o prefeito. As instituições são responsáveis pelo atendimento de 13.290 alunos de 0 a 6 anos em 101 creches.

Após os estudos, o valor per capita por aluno no período integral que antes era de R$ 853,04 para crianças de 0 a 2 anos e R$ 489,35 para estudantes de 2 a 5 anos, foi unificado para R$ 1.283,45. Para os alunos em período parcial, o recurso que antes era de R$ 310,32 e para crianças de 2 a 5 anos de R$ 489,35, foi para R$ 692,81 per capita para todas as idades.

Os valores ainda receberão um reajuste de 8% em 2023, passando respectivamente para R$ 1.386.12 para o aluno de período integral e R$ 748,24 para o aluno de período parcial. O valor por aluno repassado para a Apae também recebeu aumento, passando de R$ 893,35 para R$ 1.011,70 e chegará a R$ 1.092,64 com o reajuste. As entidades destacaram a importância da ampliação do investimento e do trabalho em conjunto com a Prefeitura.

"É muito importante esta ampliação. Esse é o orçamento da Primeira Infância", disse Marina Dias Nogueira, secretária da Associação das Instituições do Terceiro Setor do Alto Tietê (Assintes) e coordenadora do Instituto Maria, Mãe do Divino Amor.

A Comissão também elaborou o novo Plano de Trabalho, que é apresentando anualmente pelas entidades. No documento, está prevista a destinação dos novos valores para folha de pagamento e despesas com recursos humanos, merenda escolar; além de materiais de limpeza e expediente, serviços e o consumo de água, luz e gás. O recurso atenderá a demanda das unidades escolares.

O trabalho com as creches também terá o investimento na formação e a troca de experiências e práticas entre as unidades escolares. "Nosso trabalho pela Mogi Cidade da Criança tem que ser efetivo, vamos fazer, juntos, uma transformação social na cidade e não tem outro caminho, é pela criança, pela base. Também queremos investir na formação e na troca de experiências entre vocês e as outras escolas", disse a vice-prefeita Priscila Yamagami Kähler.

O trabalho construído a várias mãos foi destacada pela secretária de Educação, Patrícia Helen Gomes dos Santos: "Começamos em outubro e em pouco tempo, nós conseguimos caminhar e chegar a resultados importantes".