Os torcedores do Alto Tietê ouvidos pela reportagem do Mogi News/Dat estão com boas expectativas para a Seleção do Brasil nesta Copa do Mundo de 2022, realizada no Catar. O time estreia hoje no campeonato em jogo contra a Sérvia, que começa às 16 horas pelo horário de Brasília.

O atleta mogiano Rogério Rodrigues de Almeida, o Rogerinho R9, astro nacional de futebol para amputados, que disputou copas do mundo em sua modalidade, afirma estar aniamdo para ver o país em campo.

"Estou ansioso para ver o Brasil em campo. Eu já vivi isso três vezes, e disputar uma copa do mundo como jogador a ansiedade bate forte, mas depois que a bola rola, isso passa e ganhamos confiança", disse o atleta que, pela experiência, entende o que os jogadores no Catar estão vivenciando.

Neste ano, Rogerinho vai assistir aos jogos no conforto de casa e acompanhado da família, pronto para gritar gol pela seleção. "Depois da pandemia e das eleições, a Copa do Mundo veio para dar a oportunidade do brasileiro de se distrair e torcer de novo pelo Brasil. Eu, minha família e amigos estamos se preparando para ver o jogo em casa, e creio que vamos ver a seleção brilhar em campo e conseguir trazer o título para o nosso país", discorreu o jogador.

Em paralelo, o professor de futebol, Hamilton Francelino, conhecido como Tico, que gerencia um projeto social desde 2018 chamado Fut. Atos 29, levando o esporte para crianças mais carentes, ressalta a importância do evento para esses jovens. "Todos os garotos estão muito contentes, sempre falando sobre a Copa e estudando bastante sobre as seleções e os adversários do Brasil. Alguns dos meninos também já estão trabalhando em suas casas para pintar as ruas, colocando bandeirinhas e resgatando essa coisa da alegria, mesmo envolta de todo o transtorno sobre política", destacou.

E claro que, para o professor, não seria possível deixar de acompanhar o clima de seus alunos. "Minha expectativa para a abertura da Copa, já com Brasil e Sérvia, é grande. Estou motivado e espero que neste ano o nosso hexa venha. Acredito que vamos sair campeões dessa Copa", disse Tico.

Entre os Jovens

A estudante de relações internacionais, Gabriela Bucchi, de 21 anos, diz estar animada, mas lembra o peso político do evento. "A gente vê muitas seleções se manifestando politicamente. Tem a questão da Dinamarca com o símbolo do time da mesma cor da camisa, no jogo de hoje (23) tivemos a foto com os jogadores da Alemanha com a mão sobre a boca em relação aos direitos LGBTQIA+, e o Brasil, infelizmente, está omisso. Mas acredito que o país, atualmente, precise de união, já estamos muito divididos devido às eleições, e essa é uma oportunidade de sermos diferentes", apontou a estudante.

Mesmo assim, a jovem vê na seleção muito potencial de voltar com o título para casa. "A gente tem um aproveitamento muito bom sob o comando do Tite, acompanhado de novos craques como o Vinícius Júnior e o Rodrigo, um sangue novo que a seleção brasileira precisava para alcançar as vitórias, e com isso minhas expectativas são muito altas." E ainda enxerga no evento a chance de "se reunir com os amigos, com a família, fazer da Copa a festa que ela é, e aproveitar essa emoção ela nos proporciona".

Assim como Gabriela, o analista de informações e estudante de jornalismo, Fábio Santiago, de 20 anos, não só acredita na vitória, como vai além. "Essa é, sem dúvidas, a melhor geração de jogadores do Brasil que acompanhei e acredito que possuem os fatores necessários para trazer o hexa para a gente", afirmou.

Ele também conta que, por hora, está assistindo aos jogos de outras seleções de home office, e que ainda não tem uma programação de onde exatamente acompanhar o Brasil. "Apesar do curto planejamento, deixarei que o destino me passe quais vão ser os locais para torcer pelo 'Brasa', mas, por enquanto, vou concentrar minhas energias em torcer para que avancemos para todas as possíveis fases", disse Santiago.

*Texto supervisionado pelo editor.