O programa “Mesário Voluntário” foi implantado pelo TSE em 2004, com o intuito de aumentar a participação da sociedade no processo eleitoral. Uma das voluntárias é Nathália Luiza Soares dos Santos, que atua como mesária desde o pleito de 2014 em uma escola na zona sul de São Paulo, e que fala da expectativa para o próximo domingo.
“É a primeira eleição num período pós-pandemia, onde já vai ser possível votar usando a biometria da população. Estamos todos apreensivos, porém esperançosos de uma votação justa e decisiva neste primeiro turno”, afirmou.
Sobre as tensões envolvendo o uso de celulares na cabine de votação, Nathália reforçou o intuito de manter o aparelho em um lugar neutro, para evitar desentendimentos com os mesários: “Vamos fazer alguns rascunhos para as pessoas anotarem o número de seus candidatos e evitar o uso do celular para isso também”, explicou.
Com o trabalho voluntário como mesário, os cidadãos possuem dois dias de folga para cada dia trabalhado como mesário, dois dias de folga para cada dia de treinamento oferecido pela Justiça Eleitoral, certificado de prestação de serviços, auxílio-alimentação, preferência no desempate em concursos públicos e uso das horas trabalhadas como atividades complementares no ensino superior.