Região - O Alto Tietê registrou desde o começo do ano, um total de 65 casos de Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, segundo dados disponibilizados ontem pela Central de Informações Estratégica em Vigilância e Saúde (Central Cievs) de São Paulo. Do total, somente 9,23% dos casos ocorreram entre mulheres, ou seja, seis. Outras 308 suspeitas foram descartadas e nenhum óbito foi registrado.

Itaquaquecetuba é a cidade da região que mais registrou notificações da Monkeypox, foram 20 casos confirmados, das quais somente uma é mulher. Outras 89 suspeitas foram descartadas. Em Mogi das Cruzes, das 15 infecções confirmadas 14 são homens e 80 suspeitas foram descartadas.

Já Suzano, confirmou 14 casos da infecção da varíola do macaco, sendo duas em mulheres, enquanto 73 outras suspeitas foram descartadas. Enquanto isso, a cidade de Ferraz de Vasconcelos registrou oito casos confirmados e outras 19 notificações foram descartadas. Do total de casos, 15 eram homens.

Poá descartou 21 casos e confirmou outros cinco; sendo quatro em homens. Já o município de Arujá confirmou apenas um caso, também um homem, e descartou outras 26 suspeitas.

As cidades de Biritiba Mirim e Santa Isabel apresentam uma confirmação cada, ambas homens. No total, foram sete casos descartados, três em Biritiba e quatro em Santa Isabel. Em Guararema e Salesópolis não foram registrados casos de Monkeypox.

Em todo o Estado de São Paulo, 4.014 casos foram confirmados, sendo que destes, 91,63% são homens e os demais 8,37% são mulheres; o que corresponde a 3.679 e 335 pessoas, respectivamente. Seguem sob suspeita 869 casos, enquanto outros 9.433 já foram descartados. Até o momento foram registrados dois óbitos.

Os dados da Central Cievs também revelam que as lesões no corpo, causadas pela doença, têm aparecido com mais frequência na região genital, o que ocorreu em 2,2 mil casos - feridas no tronco (1,6 mil), membros superiores (1,5 mil) e face (1,2 mil), também estão entre as mais comuns.

Monkeypox

A monkeypox é uma doença causada por vírus e, apesar de ter ficado conhecida como varíola dos macacos, o macaco não participa da disseminação da doença entre os humanos, sendo que o contágio, na maioria das vezes, ocorre através do contato íntimo ou sexual entre as pessoas.

O principal sintoma da doença é o surgimento de lesões pelo corpo, como espinhas e bolhas. As pessoas contaminadas também pode ter dores de cabeça, febre, calafrios, cansaço e dores musculares.

*Texto supervisionado pelo editor