Mogi- Os resultados das urnas de anteontem adiaram para o segundo turno a decisão aos cargos de presidente e governador de São Paulo e, com isso, a diretoria da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) pede atenção redobrada dos eleitores para as propostas dos candidatos. A entidade defende planos com foco no cidadão e na retomada da economia.

"No caso do Governo Federal, especificamente para o comércio, a expectativa é que o futuro presidente tire do papel as reformas administrativas, especialmente a tributária, lance programas de renegociação de débitos, concessão de linhas de crédito e incentivo para que o setor continue sendo um dos motores de desenvolvimento brasileiro", destacou a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.

Com relação ao Governo do Estado, a entidade espera que este período, que antecede o segundo turno, sirva para a exposição de propostas que possibilitem a geração de renda, emprego e crescimento para o setor. "São Paulo é o maior estado do País e não podemos correr o risco de retrocessos, por isso é fundamental conhecer o histórico e as propostas de quem ficou na disputa", disse Fádua.

A presidente da ACMC lembrou da importância do comércio para a economia e os reflexos que as eleições têm sobre o setor. "Além do empenho dos empresários, o comércio depende e é impactado por quadros macroeconômicos, que são traçados por meio de ações e políticas públicas", acrescentou.

A diretoria da Associação Comercial avalia, ainda, a representatividade de Mogi e Região na Assembleia Legislativa e Câmara Federal, que nestas eleições apresentou um recuo significativo. Mogi das Cruzes permanece com 1 deputado estadual e 1 federal - Marcos Damásio e Marco Bertaiolli, respectivamente. A Região, por sua vez, saiu de 4 estaduais e 5 federais para apenas 2 estaduais (além de Damásio, foi reeleito André do Prado) e 3 federais (além de Bertaiolli, foi reeleito Márcio Alvino e eleito Rodrigo Gambale).