Região- Uma das recentes evoluções percebidas nos motores a combustão interna é a aplicação cada vez mais frequente das velas de alto desempenho. De acordo com a NGK, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição, as chamadas velas especiais elevam a eficiência na queima da mistura ar-combustível por serem produzidas a partir de metais nobres e resistentes, como a platina e o irídio.

Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, explica que o uso desses materiais possibilita reduzir o diâmetro e, por consequência, a massa dos eletrodos nas velas. "Isso gera um grande benefício durante a centelha da vela - aquele momento em que se inicia a queima da mistura ar-combustível. Quanto menor a massa, menos energia calorífica é retirada e maior é a eficiência de queima", afirmou.

Amplamente utilizada em carros modernos, sobretudo com motores turbos alimentados, a tecnologia demanda cuidado na hora da manutenção. "Se o veículo já saiu de fábrica com velas especiais, a recomendação é que o motorista mantenha esses componentes e faça a revisão conforme o manual do veículo, que traz a indicação do produto adequado e do intervalo de troca", orientou o especialista. Do contrário, a falta de manutenção no sistema de ignição - além de afetar diretamente o consumo de combustível e os níveis de emissões de poluentes - pode comprometer outros componentes, como as bobinas de ignição e o catalisador, que têm custos muito mais elevados que o jogo de velas, "o que reforça a importância de realizar a revisão preventiva", complementa Mori. A NGK disponibiliza aos reparadores aplicativo para consulta das aplicações e aos condutores informações no site www.ngkntk.com.br.