Os motorista que utilizam com frequência a rodovia Mogi-Dutra (SP-88) devem ficar atentos às séries de obras que a via está passando, por conta da duplicação da pista no trecho de Arujá. Apesar do prazo de entrega ser janeiro de 2020, os trabalhos na estrada, que geram mudanças quase que diárias no trajeto, podem se arrastar por muito mais tempo, haja visto os longos anos que obras de duplicação no trecho de Mogi demoraram para serem concluídas. Apenas nas duas últimas semanas, a rodovia recebeu três novas lombadas, localizadas nos quilômetros 36, 38 e 39, além do recapeamento de asfalto, na altura do quilômetro 42, anteontem.
Por isso, o cuidado na via deve ser redobrado, pois além do perigo que o trecho de Arujá da estrada já oferece, as obras aumentarão os riscos de acidente até as finalizações das obras. Até o momento foram investidos R$ 121 milhões no projeto.
As rochas detonadas na semana passada, serviço chamado tecnicamente de "desmonte de rochas", foram movidas para a encosta da pista e foram retiradas ontem. Durante a retirada, os trabalhadores colocaram, às margens da via, fileiras de cones para que ganhassem mais espaço para a realização do serviço. A equipe de engenharia do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai avaliar o andamento das obras e poderá programar novos serviços de detonação, caso haja necessidade após estudo técnico.
As obras começaram efetivamente na segunda semana de janeiro, quando a concessionária iniciou o corte de talude que possibilitará a construção da pista duplicada, no quilômetro 36 da rodovia. Os trabalhos, atualmente, estão concentrados também na escavação de solo mole no quilômetro 37, onde será implantado o posto de balança fixa.
Em outro trecho da Mogi-Dutra, no quilômetro 34,5, os trabalhos estão divididos em duas frentes. A primeira também visa a escavação de piso mole para a construção de um sistema de acesso e retorno. Já as outras frentes, no mesmo trecho, estão relacionadas à implantação de galerias subterrâneas pelo método não destrutivo ao meio ambiente, ou seja, sem detonação de rochas.
Segundo o DER, na altura do quilômetro 38,3 estão concentrados os trabalhos de drenagem, escavação e construção de dique (barreira) para bota-fora de solo. A empresa disse ainda que foi iniciada a construção de viga de concreto para implantação de obra de arte (viaduto e passarela) na altura do quilômetro 38.
*Texto supervisionado pelo editor.