As obras de construção do Parque da Cidade, no Alto do Ipiranga, deverão ser iniciadas efetivamente a partir da segunda quinzena de maio. Isso porque neste primeiro momento estão sendo realizados apenas os serviços preliminares, tais como medições e preparação da área. O avanço dos trabalhos depende apenas da conclusão do projeto executivo, que está sendo desenvolvido pelo arquiteto Ruy Otake.
De acordo com o secretário municipal de Obras, Claudio de Faria Rodrigues, desde que o início da obra foi anunciado, no dia 2 deste mês, foram realizadas apenas ações técnicas. "Foram feitas todas as medições do terreno e o cadastramento da topografia e das edificações que eram existentes. Já em campo, nós fizemos a demolição dos edifícios que não serão aproveitados e a sondagem, que inclui a análise do solo para que a gente possa fazer os projetos de estrutura", detalhou.
Segundo Rodrigues, sem a conclusão desse projeto executivo, não há como a obra avançar. "A gente têm conversado com ele (o arquiteto Ruy Otake) porque enquanto não tivermos essa implantação identificando onde vai ficar cada equipamento, não há como acelerar o empreendimento. Então temos cobrado isso com bastante firmeza e teremos a resolução no mês que vem", disse.
Por fim, destacou que o andamento dos serviços tem seguido conforme o cronograma. "Esse projeto executivo faz parte de toda obra e no Parque da Cidade não é diferente. Esse prazo está definido e o objetivo é que a gente já tenha o local concluído para entregar para a população já em dezembro", concluiu.
O parque
O Parque da Cidade terá um investimento de pouco mais de R$ 9,8 milhões e será construído em uma área de 85 mil metros quadrados, entre a avenida Jardelina de Almeida Lopes e a rua Francisco Affonso de Mello. A estrutura contará com espelho d'água cercado por palmeiras, praça de integração entre idosos e crianças com playground e Academia da Terceira Idade (ATI), teatro de arena para atividades culturais de artistas da cidade, campo de futebol, pista de caminhada, ciclovia, além de um pavilhão esportivo. O projeto inclui ainda um bosque com espécies nativas da região do Alto Tietê, um borboletário e um jardim de flores com variedades produzidas em Mogi, bem como estacionamento com capacidade para 400 veículos.