Hoje, dia 7 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Saúde. E para a data, o Dat conversou com a médica Tereza Nihei, da Vigilância Epidemiológica, que reforçou a importância e necessidade que a população deve ter em cuidar da saúde e manter uma boa qualidade de vida. A médica também destacou a luta contra as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
Criado em 1948 pela Assembleia Mundial da Saúde, o Dia Mundial da Saúde tem como objetivo conscientizar a população da importância de manter uma vida saudável e de tratar os diferentes fatores que afetam a saúde dos cidadãos. A data celebrada foi criada para coincidir com o dia da fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), dia 7. No Brasil, o debate de melhores condições de saúde também é pautado em outras datas, como o Dia Nacional da Saúde, comemorado dia 5 de agosto e o Dia da Saúde e Nutrição, dia 31 de março. 
Para a médica Tereza Nihei, as enfermidades fazem parte da vida de todo ser humano, porém, tirar um tempo para descansar, ter hábitos saudáveis e cuidar da saúde, é fundamenta para manter distância de várias doenças. "Quanto mais a gente se esquecer de cuidar da saúde, mais doenças teremos", afirmou.
A especialista reforçou também as orientações à população sobre como identificar a dengue, chikungunya e zika vírus, já que os sintomas das três são parecidos. "Febre alta e dores no corpo aparecem nos três casos e, muitas vezes, a confirmação da doença só vem após um exame laboratorial", explica.
A médica comenta que, em alguns casos, a pessoa pode não apresentar os sintomas típicos das doenças, o que é dificulta ainda mais no combate ao mosquito. "É importante que seja identificado rápido, pois o mosquito que não carrega o vírus passa a ser o transmissor ao picar o cidadão infectado", destaca Tereza. "Os maiores transmissores são aquelas pessoas que não apresentam sintomas".
Sobre a principal dificuldade em reduzir o número de infectados, a médica menciona a importância da eliminação do vetor. "Se cada um fizer sua parte e não esperar só a ação do Poder Público, vamos conseguir reduzir os casos da doença", salienta.
Para isso, as recomendações para afastar o perigo, são velhas, mas não custa reforçar: manter as caixas d'água vedadas, calhas totalmente limpas e niveladas, galões, tonéis, poços e tambores tampados, pneus sem água e em lugares cobertos, além de manter garrafas vazias e baldes com a boca para baixos, vaso de planta eliminados ou com areia até a borda, piscinas e fontes sempre tratadas, entre outras semelhantes.
Para as gestantes, a profissional lembra que os cuidados devem ser redobrados, já que ficou comprovado a relação entre o zika vírus e os casos de microcefalia em bebês. "Faça um pré-natal, não use medicamentos sem prescrição médica, use roupas de manga longa e calças compridas, não esquecendo jamais de usar repelentes no corpo todo", finaliza a médica.
* Texto sob supervisão do editor.