Empresas da família Feffer, proprietária da Suzano Papel e Celulose, foram mencionadas em uma lista de 107 offshores (empresas montadas no exterior) ligadas a corporações e políticos citados na Operação Lava Jato.
As informações foram obtidas pelo jornal alemão "Süddeutsche Zeitung" e compartilhadas com um consórcio de jornalistas de vários países, inclusive o Brasil. Os nomes das empresas foram divulgados a partir de documentos vazados do escritório de advocacia e consultoria Mossack Fonseca, do Panamá.
Segundo a investigação da Polícia Federal, a Mossack operou para pelo menos seis grandes empresas brasileiras e famílias citadas na Lava Jato - e abriu 16 empresas offshore.
Integrantes da família Feffer não respondem a acusações na Lava Jato, mas a força-tarefa da corporação investiga a compra da Suzano Petroquímica pela Petrobras, em 2007.
O jornal entrou em contato com a Suzano Papel, mas sua assessoria deve se manifestar hoje. (C.M.)