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Depois de 12 sessões ordinárias solicitando o rebaixamento de guias e melhoria no acesso ao redor da sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), a Câmara Municipal decidiu convocar secretários municipais para prestarem esclarecimentos sobre o assunto. O requerimento para convocar os titulares das pastas de Transportes (Nobuo Aoki Xiol), de Obras (Claudio de Faria Rodrigues) e Serviços Urbanos (Nilmar de Cássia Ferreira), foi aprovado por unanimidade. O encontro deverá ocorrer na próxima quarta-feira, dia 13, a partir das 15 horas, durante sessão do Legislativo.
Desde o início de março, os parlamentares utilizam a tribuna para pedir que a Prefeitura realize serviços de manutenção no entorno da sede da Apae, na região central. O vereador Antonio Lino da Silva (PSD) "ameaçou" realizar, pessoalmente, o rebaixamento de guias no trecho.
O vereador Protássio Ribeiro Nogueira (PSD), defensor da execução das obras, criticou a morosidade na realização do serviço. "Parece brincadeira. Esta é uma coisa tão pequena e fácil de resolver. A cidade tem feito obras de milhões de reais e não faz um serviço que, com quatro ou seis funcionários, estaria pronto em três dias, sem interferência no trânsito. É boa vontade que está faltando", afirmou.
A principal dificuldade dos estudantes da Apae é acessar a unidade com as cadeiras de rodas. A falta de guias rebaixadas e a largura das calçadas são alguns dos obstáculos enfrentados pelos alunos. Na sessão de terça-feira, o presidente da Câmara, Mauro Araújo (PMDB), informou que havia conversado com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) e que uma visita estava agendada, para ocorrer na sexta-feira passada, na Apae, mas ela teve que ser desmarcada.
A iniciativa de convocar os secretários municipais foi tomada por Araújo. De acordo com o requerimento verbal, os secretários serão convocados para falar sobre a acessibilidade em Mogi, especialmente ao redor da Apae.
Aedes aegypti
Ao falar sobre o Dia Mundial da Saúde, comemorado hoje, o vereador Claudio Miyake (PSDB) pediu agilidade na contratação do serviço de chaveiro, para que os agentes de saúde possam entrar nas casas abandonadas com foco de Aedes.
Ele lembrou que o projeto de lei, que autoriza a entrada forçada nos imóveis desocupados, foi apresentado pela Câmara e é importante no combate ao mosquito.
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