Muitas coisas do passado, que nos davam muito prazer, hoje perderam aquele interesse de busca do primeiro amor, atualmente praticados mais como um ritual de tradição. O profundo significado perdeu o sabor, como tempero com sal insípido. Se antes em oração congregacional nossos lábios podiam confessar com convicção: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos", hoje, a luz tênue e tremula da chama da fé, quase se apagando, não consegue mais iluminar o caminho da verdade.
O secularismo contaminou a igreja, de tal forma, que os fieis estão confusos com o novo evangelho eclético, que ensina mais a lutar, espiritualmente, para obter bens materiais, do que buscar, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça.
Cada vez mais, o bem faz amizade com o mal pela concupiscência dos olhos, da carne e da soberba da vida. Não podemos santificar o Nome de Deus, se perdemos a santidade. Somos testemunhas enviadas por Deus para anunciar a Verdade, que Santifica o Seu Nome.
O objetivo do evangelho de Satanás é diluir o pecado, padronizando os costumes. "Se todo mundo faz, porque eu não posso fazer também?". O diabo iguala, Deus individualiza. Tendo Nome, Ele é uma pessoa, e pessoa que nos ama e deseja se relacionar conosco como indivíduos que santificam o Seu Nome, no modo de viver ensinado por seu Filho, que tem Nome, Jesus.
Já publicado por este jornal, em 1º.de março, o artigo "Pai Nosso...", darei continuidade em estudo semanal dessa oração, a mais repetida no mundo cristão. Profanar, em vez de santificar, o santo nome de Deus, é o cristão viver em imoralidade, desonestidade, infidelidade conjugal, violência, avareza e desamor a Deus, a Igreja, a família e a sociedade.Então, as pessoas naturais, que não são espirituais, zombam, dizendo: "Qual a diferença, se eles vivem uma vida igual a minha?". Infelizmente, a maioria que professa o cristianismo está mais identificada com o mundo, do que com o nome de Deus. Orar o "Pai Nosso" sem santificação é hipocrisia!