O surto de gripe A, que atinge o Estado de São Paulo e já resultou na morte de 38 pessoas em decorrência de complicações provocadas pelo vírus H1N1, tem deixado muita gente preocupada. No Alto Tietê, no entanto, o clima ainda é de "tranquilidade". Isso porque de janeiro até o momento nenhum caso foi confirmado na região. A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada em algumas cidades paulistas por causa do possível surto, mas no Alto Tietê está mantida para o final de abril.
De acordo com os dados das Secretarias de Saúde de seis municípios do Alto Tietê, neste ano, 18 casos suspeitos de H1N1 foram notificados. Destes, 11 ainda aguardam os resultados dos exames e sete já foram descartados.
O maior número de notificações pertence a Mogi das Cruzes, sendo nove no total. No entanto, apenas duas delas já foram analisadas e as outras sete ainda não tiveram o resultado revelado. Em 2015 dois casos foram confirmados na cidade.
Ferraz de Vasconcelos, por sua vez, contabilizou quatro suspeitas de janeiro para cá, sendo que todos os casos foram negativos. O mesmo número de notificações foi recebido por Poá, que ainda espera a avaliação dos exames.
Já em Suzano a única suspeita de H1N1 já foi descartada. Nos municípios de Itaquaquecetuba e Arujá não houve registros até o momento.
Prevenção
A transmissão do vírus ocorre pelo contato com secreções das vias respiratórias eliminadas pela pessoa gripada ao falar, tossir ou espirrar, bem como por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).
Desta forma, a melhor forma de prevenir o contágio é adotar medidas simples, tais como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal; entre outros.
Os sintomas da gripe causada pelo vírus H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
A recomendação, segundo o Ministério da Saúde, é procurar a unidade de Saúde mais próxima para que seja feito o diagnóstico e o tratamento correto.