Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados ontem, revelam que, em fevereiro deste ano, na maioria das cidades do Alto Tietê, a crise econômica se refletiu com as demissões superando as admissões em diversos setores. No mês passado, foram contratadas 8.299 pessoas. Em contrapartida, 9.339 foram demitidas - o que dá uma diferença de 1.040 entre as admissões e as demissões. De dez municípios da região, Mogi das Cruzes foi o que mais registrou desempregados. Foram 3.521 desligamentos contra 2.953 contratações no período, fechando em - 568. Em fevereiro de 2015, a cidade mogiana havia fechado no azul, com 3.964 pessoas admitidas contra 3.843 dispensadas do serviço.
Além de Mogi, fecharam no vermelho Suzano, com 1.663 pessoas desempregadas contra 1.445 empregadas em fevereiro de 2016, Itaquaquecetuba (1.417 demitidos e 1.244 contratados) e Arujá (620 dispensados contra 470 admitidos). Em Ferraz de Vasconcelos, 515 pessoas ficaram sem emprego no mês passado, enquanto 477 permaneceram trabalhando. Biritiba Mirim e Salesópolis também registraram saldo negativo.
Somente Poá, Guararema e Santa Isabel tiveram mais admissões do que demissões, sendo que o primeiro município fechou com saldo positivo de 63 vagas de trabalho a mais do que as dispensas, Guararema com 69 e Santa Isabel com 4.
Tanto as admissões, quanto as demissões, referem-se a empregos formais nas áreas da construção civil, comércio, serviços, agropecuária, administração pública, indústria de transformação, extrativa mineral e serviço industrial de utilidade pública.
No total, no comparativo de fevereiro do ano passado com o mesmo mês, deste ano, houve uma diferença de 593, incluindo as admissões e demissões, sendo que só de admissões a região contratou, em 2016, 4.760 pessoas a menos do que no mesmo período de 2015. Porém, também demitiu, este ano, 2.087 pessoas a menos do que em fevereiro do ano passado.