Suzano, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba figuram entre as 100 melhores cidades do Brasil em saneamento, conforme ranking divulgado pelo Instituto Trata Brasil, na última terça-feira. O levantamento leva em conta a soma da pontuação de 12 indicadores publicados no Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades, referentes ao ano de 2014.
Entre os aspectos avaliados estão a distribuição de água, a coleta e o tratamento de esgoto, bem como os índices de investimentos e perdas de cada cidade no setor.
Suzano foi o município da região que obteve a melhor colocação no ranking. Isso porque ao atingir uma nota geral de 7,82, quando a máxima era 10, se classificou na 27ª posição. Na ocasião a cidade possuía uma população de 282.441 habitantes e contava com 99,27% de abastecimento de água, 85,48% de coleta de esgoto e 52,48 % de tratamento de esgoto. Os serviços são prestados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Na sequência aparece Mogi das Cruzes com uma nota de 7,02. O município se classificou como o 39º colocado do País em saneamento. De acordo com os dados, a cidade possuía 419.839 habitantes, sendo que 90,30% deles contavam com abastecimento de água, 87,54% com coleta de esgoto e 56,39% com tratamento dos resíduos. Neste caso o atendimento é realizado pelo Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae).
Já Itaquaquecetuba, que também é atendido pela Sabesp, ficou na 65ª posição, atingindo uma nota geral 5,01. Na ocasião havia 348.739 itaquaquecetubenses e o índice de distribuição de água era de 99,97%, enquanto que o de esgoto era de 64,61%. Além disso, apenas 3,68% dos resíduos eram tratados.
O Ranking
O tradicional "Ranking do Saneamento Básico nas 100 Maiores Cidades",  é realizado pelo Instituto Trata Brasil desde 2009, sempre com base nos dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS). Os números são informados pelas próprias empresas operadoras de água e esgotos dos municípios brasileiros ao governo federal, portanto, são números oficiais das próprias cidades.
O  objetivo  é manter a missão do Instituto de acompanhar a situação do saneamento no País e mobilizar a sociedade por avanços mais efetivos no setor.