Entidades mogianas ligadas ao setor do comércio apoiarão o manifesto nacional contra as crises econômica, financeira, política e moral vivenciada pelo País. No município, o ato popular terá início às 9h30, na praça Oswaldo Cruz, praça do Relógio e no centro.
A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) convocou os empresários da cidade a irem às ruas reivindicar o fim da crise. A participação da entidade, porém, não tem como foco a oposição ao Partido dos Trabalhadores (PT), mas sim a solicitação de medidas "que possibilitem que o Brasil retome o caminho do crescimento".
"Nossa instituição é apartidária. A bandeira do nosso movimento é pela retomada do desenvolvimento do Brasil", disse a presidente da ACMC, Tânia Fukusen Varjão.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes (Sincomércio), Airton Nogueira, as motivações estão relacionadas principalmente à corrupção, que desencadeia uma série de outros problemas. "A nossa insatisfação enquanto cidadão é diversa e o nosso empenho é voltado para a mudança. Então, nós também somos contra a falta de ação, a ingerência política e a ausência de postura do Governo. Fatores que estão desencadeando desacertos ao comércio varejistas, gerando prejuízos ao micro e pequeno empreendedor, ocasionando aumento do desemprego formal", comentou.
O manifesto
O ato organizado pelo movimento "Vem pra Rua" também pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e o fim da impunidade. A previsão da organização é de que a concentração saia da praça Oswaldo Cruz e percorra as principais ruas da área central até chegar à sede da prefeitura, onde deverá ser cantado o hino nacional. Na sequencia, o grupo seguirá até a praça Norival Tavares, onde a manifestação será encerrada.
"Além de demonstrar toda a nossa insatisfação com o atual cenário político e econômico do País, nós também estaremos coletando assinaturas para a campanha '10 Medidas Contra a Corrupção', em apoio às propostas do Ministério Público Federal (MPF). É importante que àqueles que quiserem participar estejam com os dados do título de eleitor, além dos números do RG e do CPF", explicou o líder comunitário do Itapeti, Silvio Marques, um dos organizadores do protesto.