Reportagem publicada nos jornais do Grupo Mogi News, na quarta-feira, divulgou que a cidade de Mogi das Cruzes deverá ganhar mais uma opção de lazer. Trata-se do Parque da Cidade, cuja construção tem previsão de início para o mês de abril e término para dezembro deste ano, em um terreno de 85 mil metros quadrados, no Parque Santana, que abrigava os antigos clubes Siderúrgico e Campestre. As obras foram orçadas inicialmente em R$ 12 milhões, sendo que o processo licitatório para a contratação da empresa responsável pelos serviços, já está em andamento.
Apesar da crise econômica e da queda na arrecadação da prefeitura mogiana em 2015, espera-se que o quinto parque a ser instalado pelo município saia do papel para benefício da população - não só da cidade -, mas de toda a região, que carece de mais empreendimentos como este, gratuitos e que privilegiem a natureza no entorno das áreas urbanas.
O projeto, assinado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, e que custou R$ 150 mil, prevê a criação de espelho d'água cercado por coqueiros, teatro de arena, uma praça de integração entre crianças e idosos, com playground e Academia da Terceira Idade (ATI), bem como locais para a prática de atividades físicas, como campo de futebol, pista de caminhada, ciclovia, quadras poliesportivas e de areia, amplo estacionamento, churrasqueiras e outros espaços adjacentes. Um bosque com espécies nativas do Alto Tietê, um jardim de flores produzidas em Mogi e um borboletário vão ser outros diferenciais do local.
Porém, mais importante do que criar outro espaço público de lazer, é não descuidar da manutenção periódica do mesmo, visto que, alguns parques em cidades da região já foram denunciados pelos frequentadores com acúmulo de água, áreas repletas de mato e brinquedos quebrados. Sem contar os casos de assaltos e uso de drogas em plena luz do dia nestes espaços.
Mais triste do que a omissão do Poder Público, porém, é o descaso de algumas pessoas da comunidade com os bens de uso comum e coletivo (vide a Praça da Liberdade, recentemente inaugurada em Jundiapeba, que teve aparelhos danificados apenas três dias após sua abertura ao público). Pouco tempo depois, no Jardim dos Amarais, foi a vez dos vândalos quebrarem vidraças e picharem a quadra da Praça da Juventude e, dias depois, o Centro Esportivo e Recreativo Benedita Eugênia de Siqueira, na Vila Jundiaí, também foi alvo de vandalismo.
Esperamos mais consciência por parte de alguns munícipes e mais fiscalização por parte do Poder Público, para que isso não aconteça também no Parque da Cidade.