Como era de se esperar, 2016 começou vagaroso. A inércia das festas de final de ano, os reflexos do Natal e do próprio Réveillon sempre são marcantes e estendem o clima de suspensão da produção efetiva por mais algum tempo, com raras exceções. As próprias férias escolares que se propagam, miseravelmente, até o fim de janeiro, deixam alunos e pais mais preguiçosos do que em regra e, há ainda, as férias coletivas, em 2015 intensificadas e adotadas por mais empresas do que, usualmente. Assim, a transição de ano segue lenta para a maioria das pessoas, mas o fato é que já no fim deste mês começamos a melhorar a percepção do que será de 2016. O mais surpreendente para mim, é que a perspectiva está melhor: ainda continuamos sob absoluta indefinição política e acabamos por experimentar mudanças na gestão econômica do país, sendo que seria salutar, já termos melhores definições, especialmente, com a troca do comando geral, mas incrivelmente, mesmo assim, as previsões de agora, são melhores do que as iniciais. Parece que os que produzem entenderam que não resolve murmurar e debitar todos os infortúnios e possíveis derrotas na crise e resolveram agir positivamente: se o que bem sabemos e podemos fazer é trabalhar, que o façamos, sem demora e como nunca. Se alguns ainda permanecem desanimados, continuam cultivando o fatalismo e apenas buscando justificativas para o fracasso, muitos perceberam que não adianta apenas lamuriar e decidiram fazer melhor a sua própria história. Que 2016 seja apenas mais um ano de desafios a serem vencidos e superados, com verdadeiros benefícios e resultados positivos para aqueles que não se curvaram diante da crise, mas tiveram coragem de enfrentá-la, mais uma vez, demonstrando toda a capacidade de superação do sofrido e digno povo brasileiro e que, de fato, produz com galhardia!