A saúde pública é um dos segmentos mais frágeis no País. Enquanto os hospitais públicos têm cada vez menos recursos e as Santas Casas vivem sob o risco de falência, as demandas aumentam a reboque de epidemias e do público tolhido pela recessão econômica dos planos privados de saúde. 
Em meio ao caos, eis que algumas cidades conseguem seguir em trajetória inversa. É o caso da nossa Mogi das Cruzes. Depois de ganhar um Hospital Municipal, em Brás Cubas, entre outros equipamentos importantes, a população mogiana recebeu, nesta semana, a nova Unidade de Saúde da Família (USF) do Jardim Planalto. Com capacidade para atender mais de 3 mil famílias, ajudará a desafogar outros equipamentos da região. 
Como mogiano, me orgulho de constatar que a cidade avança. Como ex-deputado federal, fico feliz em saber que tenho dado uma pequena ajuda. Ao longo dos quatro anos de mandato na Câmara Federal, apresentei diversas emendas parlamentares à União para contemplar a saúde mogiana. 
Cerca de R$ 3,5 milhões foram incorporados às previsões orçamentárias para repasse a Mogi. A Prefeitura recebeu, aproximadamente, R$ 1,42 milhão para comprar equipamentos destinados a diversas unidades, como postos, Pró-Criança e Unica, assim como para custear parte da ampliação da UBS Brás Cubas, da construção do posto do Alto do Ipiranga e da reforma da unidade de Biritiba Ussu. As três últimas têm término previsto para este ano.
Continuo batalhando pela liberação dos valores pendentes. Já o governo estadual destinou R$ 300 mil à Santa Casa de Misericórdia local, também acolhendo meu pedido. Essas ações que desenvolvi em Brasília resultam de pedidos do prefeito Marco Bertaiolli (PSD), que merece os parabéns pelo empreendedorismo. Como ex-prefeito, sei bem o quanto é difícil para as cidades viabilizarem investimentos. Enquanto prefeito, tratei de impor novo ritmo na forma como a Prefeitura lida com a saúde pública. Da associação entre vontade política, competência da equipe e participação popular, brotou a sementinha para oferta de atendimento de qualidade. Foi no Pró-Mulher, Pró-Criança e ao idoso Pró-Hiper, além do Programa de Medicamentos Gratuitos.
Evidente que ainda há muito a ser feito, mas existe uma certeza: Mogi está no rumo certo.