Nesta primeira semana de trabalho, a Câmara Municipal promulgou a lei que autoriza agentes sanitários a entrarem em casas desocupadas que tenham suspeita de foco do mosquito Aedes aegypti. "Esse é um ano de crise econômica, eleições e a semana tem sido muito pesada. Temos que acelerar o ritmo. Fiz duas alterações na equipe, o advogado Paulo Soares, que era coordenador jurídico, agora se tornou secretário-geral. Trouxe ainda, o advogado José Antonio Ferreira Filho, que estava como coordenador do Procon, para o cargo de coordenador jurídico. Ele é experiente e neste momento de transição, com questões administrativa sérias, decidi convidá-lo", esclareceu o presidente da Câmara, Mauro Araújo (PMDB).
Araújo disse que pretende "resolver definitivamente" as questões administrativas, como a realização do concurso para preencher as vagas de cargos comissionados da administração.
"Minha ideia é contratar uma empresa do nível da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realizar um estudo e um levantamento da realidade e da necessidade da Câmara. Já determinei a secretaria jurídica que inicie estes estudos. Assim que tiver isso em mãos posso contratar a empresa que fará o concurso e licitá-lo. A meta é fazer isso até o fim deste ano", disse.
O presidente afirmou que a Câmara deverá exercitar o protagonismo, como foi feito com o projeto do mosquito Aedes aegypti. "A Câmara não pode maior que o Executivo, mas, em hipótese nenhuma, pode aceitar ser menor. Queremos chamar a população para participar de tudo que fizermos", destacou Araújo, que contará com a ajuda dos vereadores Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, e Protássio Ribeiro Nogueira (PSD), na mesa diretiva, respectivamente vice-presidente e segundo-secretário. (L.N)