Com as fortes chuvas que atingiram Poá no último sábado, causando danos a famílias de diversos bairros e comerciantes da região central da cidade, a prefeitura esclarece a real situação do piscinão, localizada na Vila Romana, e o que está sendo feito para combater as enchentes no município.
Segundo o secretário de Planejamento, Augusto de Jesus, até agosto de 2014 as obras do piscinão estavam com 18,3 % de conclusão. "Durante três anos - entre 2011 e 2014 -, pouco foi executado nesta importante obra na cidade de contenção de águas para evitar enchentes, chegando a este pequeno índice em período grande de trabalhos executados. Neste espaço de tempo, houve uma alteração no projeto original da obra por parte do ex-prefeito cassado Francisco Pereira de Sousa, o Testinha, o que provocou um atraso de mais de um ano na obra, além do acréscimo de R$ 16 milhões no orçamento inicial e redução na capacidade de armazenamento de água, que era de 240 mil metros cúbicos (m³) para 200 mil m³", destacou o secretário.
"Assumimos a prefeitura em setembro de 2014 e, em apenas um ano, chegamos a 39,5% da obra, gastando aproximadamente R$ 4 milhões", completou.
O prefeito Marcos Borges (PPS) ressaltou que a atual administração não está poupando esforços para amenizar o problema. Além do piscinão, importantes obras de prevenção foram realizadas, tais como a limpeza por meio de sucção de todos os bueiros das regiões de maior risco de alagamento e, recentemente, o aprofundamento da calha de escoamento de águas pluviais que terminam na várzea do rio Tietê. "A prefeitura nunca mediu esforços e não medirá para acabar com este gravíssimo problema. Não era previsto este volume de chuva", destacou o chefe do Executivo. "Também fui vitima como comerciante em 1987 na região central e perdi tudo. Sei muito bem o que os comerciantes estão passando e, dentro da lei, farei de tudo para auxiliá-los neste difícil recomeço".