Com o fechamento da Unidade Materno-Infantil do Hospital Ipiranga, no Alto do Ipiranga, as maternidades da região terão que absorver a demanda. Desde ontem, Mogi das Cruzes, passou a contar apenas com uma maternidade particular que funciona no Hospital Mogi-Mater, no bairro São João. Por meio de nota, a unidade informou que já sentiu um aumento na demanda. As pacientes que eram atendidas pela Unidade Materno-Infantil foram transferidas para o Hospital e Maternidade Ipiranga Arujá, no centro de Arujá.
De acordo com o Hospital e Maternidade Mogi-Mater, é realizado cerca de 280 partos por mês na unidade. O hospital informou que "está preparado para absorver uma demanda maior, não somente de Mogi, como de todo Alto Tietê. Nos últimos dias, houve a percepção de um crescimento de pacientes, mas isso só poderá ser mensurado, realmente, nos próximos meses, já que é recente demais o encerramento das atividades da maternidade do Hospital Ipiranga".
O Mogi-Mater informou que o prédio passa por adaptações para atender as gestantes. "Recentemente, o Mogi-Mater passou por reformas e adequações em suas instalações, o que possibilitou a ampliação de leitos e um atendimento com mais qualidade e humanizado. Uma nova reestruturação está sendo executada para aumentar de 12 para 18 o número de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal".
O fechamento da maternidade do Hospital Ipiranga também deve impactar na Santa Casa de Mogi. A equipe de reportagem procurou a unidade para se posicionar sobre o aumento da demanda de atendimento, mas o hospital não respondeu ao questionamento. Recentemente, a Santa Casa enfrentou problemas com lotação da UTI Neonatal causada pelo aumento de gestantes da região.