Com a proximidade do ano letivo, a procura por materiais escolares já movimenta as lojas especializadas do setor. A tradicional pesquisa de preços e a substituição de alguns produtos são algumas alternativas utilizadas pelos pais, na tentativa de garantir alguma economia.
De acordo com Hélio Yoshio Nishina, proprietário de uma papelaria localizada na área central de Mogi das Cruzes, a procura por materiais escolares teve início ainda no mês de dezembro. "Tem pais que antecipam as compras para poder achar um preço mais em conta e também para ter certeza que vão encontrar os produtos. Mas o movimento começou a aumentar nas últimas semanas e deve se intensificar a partir de agora", disse.
Já o gerente Oscar Utsunomomiya acredita que pelo menos 50% dos mogianos deixem para fazer as compras dias antes das férias se encerrarem. "Nós já estamos vendendo bastante. Os produtos com personagens do Star Wars, por exemplo, já estão sendo repostos devido à procura. Mas o movimento maior deve ocorrer nos próximos dia", comentou.
Entre os consumidores que decidiram não deixar para a última hora está a professora Raquel Milene de Souza, de 37 anos. "No meu caso, tenho que comprar para os três filhos, então acaba sendo um pouco puxado. Para não pesar tanto no orçamento eu conversei com algumas colegas, vi onde estava mais barato um determinado item para então comprar. Além disso, também substituí algumas coisas como o fichário por cadernos espirais", comentou.
A procura por preços mais baratos também foi a estratégia adotada pela aposentada Marina Vieira Alves, 50, que destacou, principalmente, a grande variedade de produtos oferecidos pelas lojas onde passou. "Estou comprando materiais para minha neta, que vai iniciar na pré-escola. A principio são materiais básicos, então como a loja oferece uma infinidade de opções, dá para conseguir economizar", contou.
Já para a suzanense Cristina Pereira, 27, a maior preocupação foi em relação aos itens solicitados pela escola. "Acho que o preço não está tão diferente do que pagamos no ano passado. O problema é que tem muita coisa que a escola pede e que eu acho que não é necessário. Por exemplo, 700 folhas de sulfite. Acho muito para uma única criança. Então a gente acaba comprando um pouco menos e acaba economizando", concluiu.