Os fios espalhados nos postes de várias ruas da região central têm trazido transtorno e preocupação para comerciantes que trabalham na área. Um dos endereços que concentra grande quantidade de fiação pendurada é a rua Doutor Deodato Wertheimer, no trecho entre a rua Ricardo Vilela e a linha férrea. Os lojistas reclamam que o problema começou depois do início das obras da passagem subterrânea da praça Sacadura Cabral. Eles pedem uma fiscalização mais rigorosa para evitar que o problema continue.
O comerciante Ricardo Teixeira, de 58 anos, informou que são os próprios lojistas da rua que acabam enrolando os fios para que eles não fiquem no caminho dos pedestres. "Desde setembro este problema começou. Acabamos cortando e enrolando os fios para não atrapalhar a passagem. É perigoso, principalmente para os idosos, pois há risco de tropeçar. A fiscalização tem que ser maior para que a empresa seja autuada", disse.
A cabeleireira Mara Rodrigues, 52, avaliou que os cabos espalhados pela calçada trazem riscos à população. "É uma pouca vergonha. Uma empresa vem, faz o serviço e deixa os fios soltos. Tinha que multá-las", afirmou.
A Telefônica Vivo informou "que a equipe técnica esteve no local para tomar as providências necessárias à normalização, dentro do menor prazo possível".
A previsão de finalização do serviço era para ontem, até às 18 horas e a operadora mantém a Central de Atendimento 103 15, que funciona 24 horas, sete dias por semana. 
A NET disse que "os cabos no trecho, não pertencem à operadora". A GVT foi procurada, mas não se pronunciou até o fechamento da matéria.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Obras informou "que tem ciência da situação e que isso está sendo discutido de forma coletiva, por meio de um grupo de trabalho formado pelas secretarias municipais de Obras, Transportes, Segurança, a proprietária dos postes de iluminação e as compartilhantes. O grupo se reúne nesta semana em busca de soluções".