Após oito anos de rejeições das contas municipais em diferentes órgãos, finalmente a administração municipal volta a ter aprovada a gestão do orçamento e gastos do município. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) aprovou o primeiro ano do governo do prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB) - referência 2013, que definiu a decisão como um estímulo para continuar um trabalho de recuperação das finanças da cidade, fazendo "mais com menos" e projetando Suzano novamente para um cenário de conquistas e desenvolvimento econômico.
A última conta reprovada de Suzano, pelo TCE-SP, foi a do ano de 2012, antes da gestão de Paulo Tokuzumi, quando o colegiado da Primeira Câmara do Tribunal de Contas emitiu parecer desfavorável à aprovação, já que foram constadas falhas no exercício e o relator apontou a existência de déficit da execução orçamentária. Os resultados também demonstraram a omissão do Executivo face aos alertas emitidos pelo TCE-SP, configurando infringência ao princípio da gestão equilibrada previsto no artigo 1º, §1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal, deixando o município com mais de R$ 120 milhões em dívidas acumuladas.
"Pegamos uma situação complicada, porém, com o cumprimento do orçamento, das regras de contratações, das metas fiscais e orçamentárias, da aplicações vinculadas na Saúde e Educação, enfim conseguimos a aprovação das contas e com muito trabalho estamos colocando Suzano novamente nos trilhos. Isto é apenas a confirmação de um trabalho sério à frente da administração municipal e agradeço cada pessoa que colaborou para que pudéssemos atingir nossos objetivos", comentou o prefeito.
Há alguns meses, o trabalho da nova gestão em Suzano nas áreas de educação e proteção ao cidadão já havia se destacado no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM), promovidos pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Em ambos os quesitos, a Prefeitura de Suzano alcançou a nota máxima (A) no indicador concebido pela Corte de Contas paulista, que tem como objetivo monitorar a eficácia das políticas públicas implantadas pelos gestores nas cidades paulistas.
O município registrou efetividade também nos setores de saúde e gestão fiscal, com nota B , e meio ambiente, com nota B.
Composto por sete índices temáticos, consolidados em um único indicador, o IEGM reúne informações dos setores de educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, proteção ao meio ambiente, cidadãos e tecnologia da informação. Na média geral, a cidade registrou nota B, classificação considerada efetiva.
"Em 2013 assumimos uma prefeitura falida, os servidores sem reajuste real dos salários, a cidade abandonada e a Santa Casa quase fechando as portas, depois de anos de má gestão. Estamos felizes com o reconhecimento do nosso trabalho por um órgão tão importante como o TCE. Isso mostra nossa responsabilidade com o dinheiro público. Vamos continuar trabalhando para melhorar ainda mais nossos índices e trazer o desenvolvimento que Suzano merece", completou o prefeito.