As Ouvidorias Municipais da região já atenderam mais de 22 mil solicitações entre janeiro e dezembro deste ano. As queixas que predominam são referentes a terrenos baldios com mato alto, manutenção em vias públicas e iluminação pública. No entanto, o índice de soluções também é satisfatório e ultrapassa os 80 % em alguns municípios. Os dados são referentes as cinco principais cidades do Alto Tietê: Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Suzano.
O município mogiano é o mais populoso da região e o que tem a Ouvidoria mais movimentada também. Só este ano, o departamento recebeu mais de 16 mil solicitações dos munícipes, ou seja, 83,5% dos atendimentos feitos na região estão em Mogi. Porém, o índice de soluções chegou a 86,3% na cidade. As queixas mais frequentes são referentes a limpeza de terrenos (2.338), manutenção da iluminação pública (1.589), tapa-buraco (584), vistoria de dengue (571) e transporte coletivo (540).
A Ouvidoria Municipal de Suzano é a segunda que mais realiza atendimentos na região. Apenas neste ano, o departamento fez 3,6 mil atendimentos. Destes, 2,9 mil foram atendidas e as demais aguardam parecer das pastas responsáveis. As queixas mais frequentes na cidade são relacionadas, respectivamente, a terrenos abandonados, manutenção de via, perturbação do sossego público, pode de árvore em área pública e falta de médicos e medicamentos é a 5ª reclamação mais registrada.
A Ouvidoria de Poá registrou cerca de 900 reclamações e as denúncias sobre pancadão foi um dos atendimentos que predominaram, além de bares que não respeitam os horários com som alto até a madrugada. Terrenos baldios também está na lista dos problemas mais frequentes. Segundo informações da administração municipal, o índice de soluções dos atendimentos chegou a 85%.
Já os problemas com relação a iluminação pública e pavimentação foram os motivos que geraram o maior número de atendimentos na Ouvidoria de Itaquá, onde houve o registro de 545 atendimentos com um índice de soluções chegou a 75%. Em Ferraz, os baldios, buracos nas ruas e transtorno com zoonoses levaram com que o setor realizasse 194 atendimentos entre janeiro e dezembro deste ano.