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Caiu de 16 para 13,9 a taxa de mortalidade infantil em todo o Alto Tietê entre 2013 e 2014, segundo estudo da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), liberado ontem. O número atual é maior do que a média estadual, que é de 11,4 e menor do que a média brasileira, fixada em 14,4.
A taxa é baseada na quantidade de mortes para cada mil nascidos vivos. Na região foram 23.800 mil nascimentos e 333 óbitos em 2014. No período anterior foram 23.825 partos e 382 falecimentos.
De acordo com o sociólogo Afonso Pola, tal redução, que vem ocorrendo ao longo das análises anuais, se deve à melhoria nas condições de vida das pessoas da região. "Isso é reflexo dos efeitos que a ações socais mantidas pelos governos vem implementando. Isso ajudou a melhorar a condição de vida. Nos últimos dez anos mais de 32 milhões de pessoas deixaram a extrema pobreza".
Com a exceção de Salesópolis, a queda da mortalidade infantil é observada em todas as cidades. Em Guararema, o índice de 4,6, deste ano, fica abaixo de países como Chile e Cuba, que têm taxa de mortalidade de 10 e 8 mortes por mil nascimentos, respectivamente.
Biritiba Mirim aparece na segunda posição, praticamente junto com a média estadual, fechando 2014 com a taxa de mortalidade de 11,9. Por sua vez, Suzano já quebra a barreira das 12 mortes para cada mil bebês nascidos no ano passado, fixando o ano passado com um registro 12,4. Uma sensível melhora em relação a 2013, quando o número fechou em 12,8 casos.
Mogi das Cruzes e Poá apresentam dados semelhantes. Enquanto a primeira terminou 2014 com 13,7 mortes para cada mil nascidos, a segunda registrou uma taxa de 13,2 para o mesmo ano. Há dois anos esses números eram de 15,2 casos para ambas as cidades.
Dentre as cidades mais populosas, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos apresentam os números mais altos. A Fundação Seade explicou que nos dois anos de avaliação em Itaquá, a taxa de mortalidade infantil ficou em 14,4 no ano passado e 17,6 em 2013. Já em Ferraz, a media geral registrada em 2014 foi fixada em 18,5, enquanto que um ano antes, esse valor era de 19,7.
Nada pode ser comparado à Salesópolis. A cidade, menor da região, não só tem a maior taxa de mortalidade infantil do Alto Tietê, como mais do que dobrou a elevação na comparação entre os dois anos. Em 2013 esse município, segundo a Seade, fechou com 13,8 mil mortes para cada nascimento, entretanto, em 2014, esse dado alcançou 32,1 em mortalidade infantil. A maior da região metropolitana e 34º em todo o Estado.
Afonso Pola defende uma investigação para determinar o que ocorreu. "Tem que investigar porque houve essa mudança entre um ano e outro. Deve ser algo peculiar, algo que ocorreu com a estrutura de saúde da cidade", finalizou o sociólogo.
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