Estacionar o veículo em calçadas é considerada uma infração de natureza grave, passível de multa no valor de R$127,69 e perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no entanto, tal penalidade não parece assustar os condutores que insistem em deixar o carro em locais proibidos, causando transtornos aos pedestres.
Ao percorrer algumas importantes vias de Mogi das Cruzes não é difícil flagrar a situação, principalmente em áreas de comércio intenso. Muitos motoristas ocupavam, sem nenhuma preocupação, os espaços oferecidos pelos estabelecimentos comerciais, os recuos nas calçadas, sem se preocuparem com a obstrução da passagem de pedestres que isso ocasionava.
A situação fica ainda mais difícil quando o pedestre possui alguma dificuldade de locomoção, como um idoso, um cadeirante, ou mesmo uma mãe com o carrinho de bebê, que precisa se arriscar em meios aos carros para desviar do veículo estacionado e, somente então, prosseguir com a caminhada.
Entre os casos flagrados pelo Mogi News na tarde de ontem está o da rua Carlos Mayer, no Mogilar. Por ser uma via pouco movimentada, o local vem sendo utilizado como estacionamento irregular. Em praticamente toda a sua extensão foi possível encontrar carros parados em cima das calçadas. O problema, inclusive, já havia sido denunciado pela reportagem em julho deste ano. Nada mudou. As infrações são cometidas como antes. Ainda no Mogilar, na rua Maestro Antonio Marmora Filho, também são frequentes os casos de estacionamento em local proibido.
A Secretaria Municipal de Transportes informou que a fiscalização deste tipo de irregularidade é realizada por agentes municipais de trânsito dentro do trabalho rotineiro. Frente à reclamação, este trabalho será intensificado nas vias citadas.
Já em relação a questão do estacionamento nos recuos em frente a estabelecimentos comerciais, a secretaria esclareceu que realiza a orientação aos comerciantes, alertando para que os clientes não sejam colocados em risco de desobedecer o estabelecido pela legislação de trânsito. Reclamações e denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria Municipal, pelo telefone 156.