A frágil criancinha, nascida de Maria, foi enfaixada e colocada numa humilde manjedoura, um cocho, onde se alimentam animais num celeiro ou estábulo, lhe serviu de berço. Lugar nada nobre e, sim, bem pobre que o Pai escolheu onde nascer o seu Filho. Em sua 1ª. Vinda, como Deus Encarnado, assumiu, pela vontade do Pai, dupla missão: como Servo, para servir com humildade e amor e sem nenhum plano futuro de assentar-se como rei no trono de Herodes ou de ser um líder revolucionário que viesse libertar o povo judeu do pesado jugo romano. No livro de Lucas está escrito: "E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens" - predicados adequados para agradar a Deus e para liderar homens. A segunda missão Dele como Salvador foi anunciada por João Batista ao ver Jesus vindo ao seu encontro: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!". Isaias comparou Jesus como cordeiro submisso levado ao matadouro. O poder que vem lá do alto corporifica Deus Espírito num corpo humano frágil e indefeso de uma criancinha cuidada pelas mãos suaves e protetoras de Maria. Mais tarde no Monte das Oliveiras Ele, em grande agonia, fez a sua entrega total: "Meu Pai, se possível passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua". Perguntaram à uma mulher jovem que comprava presentes de Natal: "Qual é o significado do Natal?", indecisa respondeu perguntando: "Não sei. É o dia em que Jesus morreu?" Ela não poderia estar mais errada e certa! Jesus é o Cordeiro de Deus reservado desde a eternidade para morrer por seus escolhidos. Deus em carne, na pessoa de Jesus, sendo voluntariamente Servo tornou-se vulnerável ao despojar-se do poder divino para implantar na terra com amor o reino de Deus e a sua justiça. Para cumprir essa missão, ao nascer, usou como símbolo de humildade uma manjedoura e como símbolo de fé uma cruz, onde em sacrifício vivo morreu para nos justificar e salvar dos nossos pecados.