Um recurso apresentado por uma das empresas participantes da licitação da TV Câmara arrastará em duas semanas a escolha da produtora que ficará responsável pela programação do futuro canal. A empresa RTV, de Mogi das Cruzes, foi a que apresentou o menor preço - R$ 750 mil, referente a um ano de transmissão. No entanto, a produtora CXMS, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, apresentou um recurso afirmando que esse valor é insuficiente para prestar o serviço. Agora, a empresa tem até segunda-feira para apresentar o recurso documental.
Ao todo, quatro empresas participaram da concorrência, sendo duas de São Paulo, uma de Mogi e outra de Campo Grande. O preço inicial do serviço era estimado em R$ 1.077.300,00, no entanto, o valor caiu 31% com a oferta da RTV. De acordo com o assessor legislativo de planejamento e organização da Câmara, Alex Morais Souza, que atuou como pregoeiro, se todos os prazos de recursos forem utilizados, o resultado final da licitação pode levar entre 10 dias e duas semanas para ser divulgado.
De acordo com o pregoeiro, o primeiro valor apresentado pela RTV foi de R$ 754 mil. "O procedimento ocorreu normalmente. Todas as propostas estavam de acordo. A empresa que ofereceu o melhor valor foi a Rádio e Televisão Alto Tietê (RTV). As outras empresas ofertaram valores acima do apresentado pela RTV. Na fase de lances, as empresas declinaram de ofertar e negociei diretamente com a RTV, que baixou para R$ 750 mil o serviço", esclareceu.
Souza informou que a empresa CXMS terá o prazo de três dias a partir de hoje para apresentar o recurso. "A empresa alegou que o preço apresentado RTV era inexequível. Ela vai apresentar as razões e recursos no prazo estabelecidos. O prazo é de três dias e as empresas tem três dias, depois desse período, para apresentar as contrarrazões. Após isso, a Câmara tem 5 dias para se manifestar em relação a todas as alegações apresentadas", acrescentou.
A expectativa é que a TV Câmara entre me funcionamento ainda esse ano.