Com as proximidades de dezembro, o mês mais aguardado pelo comércio, inicia-se também a temporada de contratações temporárias. No Alto Tietê, as tradicionais oportunidades de emprego que visam suprir a demanda de vendas de natal e réveillon, já movimentam os centros de compras.
No Suzano Shopping, somente para o período de Natal, foram criadas 150 postos de trabalho. Para concorrer a uma das vagas, os interessados, que precisam ter mais que 18 anos e possuir o Ensino Médio Completo, devem efetuar um cadastro no site www.suzanoshopping.com.br/oportunidade. No local é possível se candidatar para a área de interesse, ou encaminhar um currículo direto para uma das lojas.
Já no Mogi Shopping, em Mogi das Cruzes, a previsãoo, segundo a assessoria de Imprensa é que "as lojas definam as contratações a partir de agora, quando começa o movimento de vendas para o Natal". O número de postos de trabalho temporários criados pelo centro de compras "variam muito de uma loja para outra, dependendo do porte do estabelecimento e do segmento".
No entanto, segundo a Associação de Lojistas do Mogi Shopping, já é certa um aumento na procura pela Central de Currículos, que funciona no balcão de informações. Os interessados deixam o currículo no local e, quando surgem vagas nos estabelecimentos, os lojistas verificam se há candidatos no perfil procurado.
Além disso, as vagas de trabalho abertas e os critérios exigidos para o preenchimento de cada uma delas também podem ser consultadas no site www.mogishopping.com.br, no link "Trabalhe Conosco". Ontem haviam 27 oportunidades.
Conforme já noticiado pelo grupo Mogi News, a crise econômica deve refletir de forma negativa na geração de empregos temporários no Alto Tietê, neste fim de ano. A estimativa, segundo o Sindicato dos Empregados no Comércio de Mogi das Cruzes (Sincomerciários), é de que apenas 2.250 vagas sejam geradas pelo comércio da região.
Para o presidente do Sincomerciários, Jair Mafra, a previsão é que o número de contratações temporárias fique cerca de 20% menores na comparação com o mesmo período do ano passado. "Embora sempre haja uma expectativa de reação e melhora nas vendas no último trimestre do ano e, mesmo que isso ocorra, as empresas, provavelmente, tentarão não aumentar os custos devido à crise econômica", descreveu Jair Mafra.