Na última quinta-feira, 27, o Mogi News recebeu mais um caso de queixa contra os serviços prestados pela EDP Energia, concessionária de energia elétrica. Desta vez, o caso é referente a instalação de dois aparelhos de ar condicionado na empresa Consorfacil Telemarketing, que até agora não conseguiu usar os equipamentos, devido a problemas apresentados na rede de energia.
De acordo com a responsável pela queixa, Rubia Soares, seu sogro possuí um prédio alugado no centro de Mogi das Cruzes, na rua Marechal Deodoro, 25. Lá, uma empresa, que abriga mais de 70 funcionários, fez a instalação dos aparelhos, porém há cerca de três meses não consegue ligá-los, visto que a tensão de energia da rua é fraca.
De acordo com a responsável pelo setor de administração da empresa, Elisabete Silva dos Santos, diariamente os trabalhadores passam mal, principalmente quando o calor é muito forte. "Já houve casos em que três funcionários chegaram a serem socorridos por causa da falta de ventilação no local, mesmo com ventiladores adequadamente instalados", explica.
Para tirar dúvidas a respeito do não funcionamento dos equipamentos, foi contratado o engenheiro elétrico Sergio Matos, que protocolou a situação no setor de Engenharia da Bandeirantes. "Trata-se de questão de Saúde Pública, haja vista o número de funcionários que ocupam o estabelecimento diariamente", comentou Rubia.
O outro lado
Mas a empresa não concorda em nada com o que diz a reclamante e o engenheiro contratado por ela. É que, em resposta, a EDP Bandeirantes informou por e-mail, que foi providenciada a emissão do Serviço de Reclamação de Tensão, para medição no ponto de entrega de energia da unidade consumidora citada, e que ficou constatado que os níveis de tensão se encontram em conformidade com os padrões estabelecidos no Módulo 8, qualidade da energia elétrica, dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O Mogi News entrou novamente em contato com a EDP e, segundo o serviço de ouvidoria, o caso foi dado como indeferido. Ainda segundo a empresa, se caso o consumidor desejar dar continuidade ao caso não solucionado, ele precisará recorrer à Agência Reguladora de Saneamento e Energia (ARSESP).