O Alto Tietê registrou os primeiros casos de chikungunya, que foram diagnosticados em Mogi das Cruzes. No entanto, a doença não foi contraída na região e, sim, em outros estados. O vírus é transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti, porém, o que diferencia os dois são os sintomas, além de serem semelhantes, a chikungunya causa fortes dores das juntas.
O município mogiano diagnosticou três pessoas com o novo vírus, das quais duas foram infectadas na Bahia e uma em Alagoas. Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde começou a fazer os alertas sobre o risco de transmissão de chikungunya, que também é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue. Embora o número de infectados pelo Aedes Aegypti seja alto, esses foram os primeiros casos do vírus registrados na região. Em Santa Isabel, houve uma suspeita da doença, porém, foi descartada em seguida.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, foram confirmados 36 casos de chikungunya em todo o território estadual, porém, o vírus não está circulando em São Paulo, já que todas as ocorrências são importadas, de acordo com a pasta. Em 2014, uma campanha foi lançada pelo Ministério da Saúde para evitar a proliferação do vírus que já chegou a alguns estados brasileiros.
O que pode diferenciar as duas doenças é que as pessoas que adquirem chikungunya apresentam sintomas intensos, até mesmo paralisia facial, além de fortes dores nas juntas, principalmente nos tornozelos, punhos e dedos. Mas também tem os mesmos sintomas da dengue como febre súbita, vômitos e dores de cabeça. Quem contrai o vírus da dengue adquire imunidade duradoura contra a doença, ou seja, pode ficar protegido contra a enfermidade durante muitos anos.