A tarifa da corrida de táxi foi reajustada em 12% em Mogi das Cruzes. A bandeirada, que antes era de R$ 4,80, subiu para R$ 5,39. O último aumento no valor da corrida foi feito em 2013. De acordo com os taxistas, o reajuste de R$ 0,60 foi motivado, especialmente, pela alta constante no preço dos combustíveis. Durante essa semana, o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) realiza a verificação anual dos taxímetros. Todos os táxis do município precisam passar pela aferição.
O decreto que autorizou o reajuste das corridas foi publicado no dia 5 de outubro. A partir de agora, a bandeira I custará R$ 2,63, a bandeira II (noturna) passará para R$ 3,93 e a hora parada será de R$ 40,05. Antes, os valores eram respectivamente, R$ 2,34, R$ 3,50 e R$ 35,67.
O taxista Roberto Pedro da Silva, de 44 anos, está há 12 anos na profissão e afirmou que os custos para manter um táxi aumentou consideravelmente. "Tivemos um aumento de 12% esse ano. Ficamos muito tempo sem reajustar. O que motivou esse aumento foi o preço do combustível. No começo do ano, falaram que não iria haver alta no preço da gasolina, mas já aumentaram umas nove vezes. O reajuste da corrida ainda é baixo se comparado ao custo. Em Mogi, poucas pessoas pegam táxi. Acredito que deveria ter mais divulgação por parte da Secretaria de Transportes. Mesmo com o aumento, Mogi tem uma das tarifas mais baixas", disse.
A taxista Vilma Joana Mazieiro contou que este ano essa é a segunda vez que o Ipem realiza aferição dos taxímetros. "Geralmente isso é feito no início do ano, mas como tivemos o reajuste, serão feitas duas verificações. Essa é uma garantia tanto para o taxista quanto para o passageiro", acrescentou.
As verificações serão feitas pelo Ipem até a sexta-feira. A aferição é realizada na rua Capitão Joaquim de Mello Freire, na altura do número 310, na Vila Lavínia. Os taxistas devem agendar o horário de atendimento pelo site do instituto www.ipem.sp.gov.br/. Os motoristas que forem flagrados com o taxímetro irregular têm dez dias para apresentar defesa ao órgão. As multas podem variar de R$ 500 a R$ 5.000 mil, dobrando na reincidência.