O projeto da Prefeitura de Suzano é fazer uma grande reestruturação no Parque Municipal Max Feffer, mas até o momento o que se vê no espaço é falta de manutenção das pistas, prédios e banheiros, mato alto, falta de segurança e muita reclamação por parte da população. O Dat esteve no local ontem e conferiu o estado de abandono em que se encontra a área pública.
Nas entradas do parque pelas avenidas Brasil e Senador Roberto Simonsen o que se vê são duas guaritas que já sofreram atos de vandalismo e nenhum Guarda Civil Municipal (GCM) fazendo o patrulhamento.
Em toda a extensão do parque, que é utilizado para prática de caminhada, corrida, entre outras atividades físicas, além de lazer para crianças e adultos, é possível ver o mato alto, em especial nas áreas onde foi feito o aterramento no ano passado para nivelar o solo. Alguns caminhos foram abertos entre a vegetação pelas pessoas que utilizam o parque para atravessar de um lado para outro.
As lixeiras, que são poucas, estão cheias de lixo, sendo que algumas já transbordaram e os resíduos estão espalhados pelo chão. Os banheiros estão pichados, com louças quebradas e muita sujeira. Os prédios, como o Pavilhão Quilombo dos Palmares, e as salas localizadas na área onde ficava a concha acústica, estão abandonadas e pichadas também.
"Falta manutenção aqui, de todos os tipos. A prefeitura precisa cortar o mato do parque todo, porque do jeito que está é ainda mais perigoso. Uma pessoa pode até se esconder atrás desse matagal todo", criticou o estudante Vitor Hugo Medeiros, de 18 anos. Segundo ele, a limpeza do parque era feita anteriormente, mas desde o início do ano começou a ficar cada vez mais rara.
Para o policial Adriano Santos da Silva, 39, que sai de Ferraz de Vasconcelos para caminhar no parque em Suzano, o problema maior é a falta segurança. "Muitas vezes eu venho à noite e quase não tem iluminação. Uma parte da área é completamente escura, acaba sendo perigoso".
O comerciante Lucas Martins Silva, 19, afirmou que até motos circulam pelo parque durante a noite. "Não tem ninguém fiscalizando, aí cada um faz o que quer aqui dentro".
O Dat questionou a prefeitura se estão previstos serviços de limpeza e capinação do parque. O Executivo informou apenas que "já está sendo feita a manutenção do espaço".