A obra para conclusão do "esqueleto" da Arena Multiuso, no Parque Municipal Max Feffer, em Suzano, iniciada em julho, aparentemente está paralisada. O Dat esteve lá no início da semana e encontrou o local fechado. Pela abertura encontrada no portão, foi possível ver que nenhum operário trabalhava na área interna, que também não apresenta mudanças significativas após mais de três meses de obra.
A reportagem esteve no parque em julho e na ocasião conferiu que pelo menos seis homens trabalham na execução de serviços preliminares, como a limpeza do espaço.
O Dat teve acesso à área interna da arena na ocasião e conferiu que todo o material achado no local foi armazenado no centro do esqueleto para posterior remoção. Alguns homens preparavam massa para o fechamento de alguns buracos localizados nas paredes.
A arena hoje conta apenas com a arquibancada pronta. Alguns bancos foram instalados na administração do ex-prefeito Marcelo Candido (PT), mas devem ser trocados por outros novos, uma vez que já sofreram com a ação do tempo. O espaço precisa ainda de todo acabamento necessário e de cobertura.
A prefeitura concluiu em junho o processo licitatório para escolha da empresa que retomaria a construção da arena, iniciada há quase 20 anos na primeira gestão do prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB). A Trópico Construtora e Incorporadora Ltda. venceu a concorrência e tem até o dia 28 de agosto de 2016 para concluir as obras no local. A ordem de serviço foi emitida pela prefeitura em 29 de junho.
O investimento previsto para a obra é de R$ 12,8 milhões. O trabalho será custeado pela Agência de Fomento do Estado de São Paulo (Desenvolve SP) e a Prefeitura de Suzano dará contrapartida de R$ 3,7 milhões.
A retomada das obras da arena foi prometida por Tokuzumi desde que assumiu a administração municipal. No ano passado, a prefeitura contratou o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para analisar as condições do esqueleto do ginásio. Mais de 3,7 mil sacos de areia, equivalente a 75 toneladas, foram colocados em dois setores da arquibancada para a "prova de carga". Após duas etapas de testes, o instituto comprovou por meio de um laudo que a construção atual não apresentava riscos e poderia ser concluída.
O Dat questionou a administração municipal sobre a paralisação das obras, mas não recebeu retorno até o fechamento desta edição.