As obras para colocação de aduelas na travessia do Aterrado, em Salesópolis, seguem em ritmo acelerado. Foi o que constatou o deputado André do Prado, líder do Partido da República (PR) na Assembleia Legislativa, em visita ao canteiro de obras anteontem, acompanhado pelos republicanos, o vice-prefeito Vanderlon Gomes e os vereadores Edney Campos e Paulo Farias. O deputado ficou satisfeito em ver que a construção segue o cronograma estabelecido e que, em breve, deverá ser entregue à população. A obra é importante porque evitará a ocorrência como a de fevereiro de 2013, quando o excesso de água acabou destruindo a passagem, prejudicando o acesso de mais de duas mil pessoas. "Foi uma verdadeira luta junto ao Governo do Estado para conseguirmos os recursos necessários para fazer este investimento, que é de vital importância para garantir que os moradores dos bairros de Aparecida, Arrepiado, Pinheirinho, Aterrado e Pedra Branca tenham o caminho liberado. Foi uma verdadeira batalha, mas valeu a pena todo o esforço e empenho para que este serviço se concretizasse", comentou Prado. A obra custa R$ 1.254.827,92 e é executada pela empresa Compec Galasso Engenharia e Construções Ltda, que venceu o processo licitatório aberto pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee). A expectativa é de que no final de dezembro a construção esteja totalmente concluída. O parlamentar aproveitou para conversar com as lideranças da cidade e relembrou todas as reuniões que realizou junto à Secretaria da Casa Civil, de Saneamento e Recursos Hídricos e ao Daee e também a mobilização da comunidade e lideranças locais, que foram preponderantes na conquista. O vice-prefeito Vanderlon Gomes tem acompanhado a construção, semanalmente, e também agradeceu o empenho para conseguir que a obra fosse realizada. "Com certeza, é um presente a todos que utilizam este trajeto para ir a suas residências e também ao centro da cidade. A atuação do deputado foi fundamental para conseguir que o Estado assumisse a responsabilidade em executar o serviço", comentou ele. O rompimento da passagem aconteceu em fevereiro de 2013 devido às fortes chuvas de verão, deixando a população praticamente "ilhada". Sem o acesso, os moradores precisam percorrer um trajeto de 14 quilômetros para chegar até a área urbana da cidade, sendo que com a travessia a distância é de apenas quatro quilômetros.