Neste ano, o número de acidentes de trânsito na rodovia Ayrton Senna (SP-70) caiu 3% no trecho que passa pelo Alto Tietê. A malha viária, que atravessa os municípios de Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Guararema registrou 293 acidentes entre janeiro e setembro deste ano e 302 no mesmo período de 2014. A quantidade de pessoas feridas nesse tipo de ocorrência teve queda de 19% e os óbitos nas estradas caíram 28,5%. Os dados são da Ecopistas, concessionária responsável pela administração dessa rodovia.
Dos 293 acidentes envolvendo veículos nos três trimestres de 2015, 1,7% foram fatais, tendo matado cinco pessoas, além disso ocorreram 116 acidentes com feridos . No ano passado, o trânsito no local fez sete vítimas fatais e feriu 144 pessoas.
Segundo a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), todas as rodovias estaduais registraram índice positivo, pois o número de acidentes caíram 10% neste ano e, de mortes, recuaram 21,8%. "Também é um ótimo recorde: a maior diminuição em 16 anos do programa de concessões rodoviárias. Todas essas reduções são consequência do alto investimento em melhorias e infraestrutura, capazes de salvar cada vez mais vidas", informou a Artesp.
A agência associa a diminuição de acidentes às obras de infraestrutura como a duplicação de pistas, implantação de marginais e faixas adicionais, além de acostamentos, recuperação e ampliação de dispositivos de acesso e retorno nas estradas. "Esse tipo de obra tem importante papel na redução de acidentes, pois contribui para redução de colisões laterais e frontais - que são a terceira maior causa de acidentes, segundo levantamento feito com base nos registros de 2014".
A Artesp destacou que, com relação aos acidentes de 2014, a maior causa foram os choques contra obstáculos estáticos, como postes e carros parados no acostamento, que representa 30% das ocorrências. As colisões traseiras tiveram um índice de 28% e colisões laterais 13%. A principal causa de mortes são os atropelamentos de pedestres (29%), seguido de colisões traseiras (21%) e dos choques (12%).