Problemas de acessibilidade na rampa de acesso que liga a Estação Estudantes ao terminal rodoviário Geraldo Scavone, em Mogi das Cruzes, é alvo de reclamações. Devido à pouca largura da estrutura, a circulação de pedestres e de cadeirantes fica dificultada, principalmente em horários de grande movimentação de passageiros.
A estudante Débora Raissa da Silva, de 18 anos, que diariamente utiliza a passagem para ir para a faculdade, destaca que o transtorno é maior para os cadeirantes. "A passagem é muito estreita. É bem apertada. Falta acessibilidade. Quando o trem chega, a coisa fica pior, pois é muita gente descendo pelo menos local. Não tem como ele subir", disse.
O motorista José Alves de Souza, 68, conta que o mesmo problema é enfrentado, principalmente, por quem transporta bagagens. "Quando uma pessoa está descendo ou subindo com mala, quem está seguindo no sentido contrário não consegue passar. É um caos", comentou.
A mesma opinião é compartilhada pela aposentada Aparecida Benedita Camargo, 75, que mora em Itaquaquecetuba, mas, semanalmente, passa pela estação. "Para um cadeirante ou para quem está carregando malas é complicado. Poderiam deixar a passagem um pouco mais larga", avaliou.
O vigilante Osni dos Santos, 52, avalia que as falhas na acessibilidade são um problema que ocorre não apenas neste trecho da estrutura. "A rampa está realmente estreita. Falta olharem mais para cadeirantes, idosos e pessoas que têm dificuldades de locomoção", frisou.
Em nota, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou  que o acesso foi construído para atender às necessidades de pessoas com deficiência e cadeirantes. Além disso, ressaltou que a estação será reconstruída e o novo prédio contará com todos os itens de acessibilidade.