Mogi das Cruzes fechou o mês de agosto com uma economia de apenas 11% no consumo de água na comparação com o mesmo período do ano passado. O porcentual ficou bem abaixo da meta estipulada pela administração municipal, que é de 30%. Além disso, foi o menor índice registrado desde que o Plano de Contingenciamento de Água foi implantado no município em fevereiro deste ano.
De acordo com dados do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), o pior índice havia sido alcançado em junho. Na ocasião, os mogianos reduziram o consumo em apenas 14,1%. O porcentual foi um pouco menor do que o atingido em abril (15,34%).
Já em julho, a redução no consumo foi menor chegando a 17,2%, mas, ainda assim, se manteve abaixo do estipulado pela autarquia. Ainda segundo o levantamento, o melhor porcentual de redução (27,7%) foi em fevereiro, quando os efeitos da crise hídrica passaram a ser sentidos de forma mais evidente. No entanto, com o passar dos meses e o registro de chuvas, a economia passou a cair, ficando em 25% em março, e , em 20%, em maio.
Apesar de a economia atingida em agosto corresponder a aproximadamente um terço da meta proposta pelo município, o Semae avalia como "positiva". Isso porque segundo a autarquia, dois fatores precisam ser considerados. "O primeiro deles é que nos meses de inverno o consumo de água é menor, o que torna mais difícil uma redução significativa. O segundo é que tivemos o mês de agosto mais quente dos últimos anos, o que levou as pessoas a consumirem mais água que o normal para este período do ano".
Por fim, informou que, juntamente com a Prefeitura, segue com as ações previstas no plano de contingenciamento. Além disso, reforçou o pedido de economia e de consumo consciente "para que a economia fique mais próxima da meta prevista".