A conclusão das obras do Fórum de Brás Cubas deve atrasar em até três meses. A prorrogação no prazo de entrega do prédio, que estava prevista para fevereiro do ano que vem, é consequência da falta de repasses do governo do Estado à empresa Fasul Pavimentação e Construção Ltda, responsável pela execução dos serviços.
Conforme apurado pela reportagem, a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania programa uma reunião com representantes da empresa para os próximos dias. No encontro deve ser discutida a retomada dos repasses, que há cerca de três meses estão em atraso, bem como a elaboração de um novo cronograma de obras.
De acordo com o empresário Roberto Müller, proprietário da construtora Fasul, até o momento a medida não foi oficializada, mas as expectativas são positivas. "Não recebi nenhum comunicado oficial. No entanto, estamos acreditando na afirmação do governador, que garantiu ao prefeito Marco Bertaiolli que os repasses seriam normalizados sem que houvesse a paralisação das obras. Então estamos aguardando uma sinalização da secretaria", disse.
Segundo Müller, mesmo que a força de trabalho seja normalizada, a entrega da obra deve atrasar em cerca de três meses. "Mesmo sem receber o repasse nós continuamos trabalhando e as obras evoluíram bastante. Atualmente, estamos atuando com apenas 18 funcionários e, tratando-se de uma obra grande, já temos um atraso. Acredito que a entrega tenha um atraso de 90 dias", comentou.
Por fim, o empresário destacou a importância da obra para o município. "Nós esperamos que ocorra essa retomada do repasse para que possamos voltar com toda a força de trabalho e então concluir o serviço que começamos. O mais importante é que a obra não seja paralisada, pois todos sabemos o quanto ela é aguardada pela população. Além disso, destaco o engajamento do prefeito e também do vice, José Antonio Cuco Pereira, que mesmo não sendo de suas responsabilidades, foram atrás para que os trabalhos não sejam paralisados", concluiu.
A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania foi procurada pela reportagem, mas até o fechamento desta edição não se posicionou.