O presidente da Comissão Permanente de Obras e Habitação, Carlos Evaristo (PSD), vai convocar empresas da cidade que precisam abrir "furar o asfalto" para prestação de serviços ou manutenções. São empresas de TV a cabo, distribuição de gás, de água e de esgoto, entre outras. O motivo é a precária recuperação do pavimento depois que a abertura é feita. "Vamos fazer um levantamento de quantas e de quais são estas empresas. Vamos cobrar melhoria na recomposição do asfalto. Se necessário vamos pedir até contrato com alguma assessoria técnica. Às vezes a gente vai discutir e dizem que são engenheiros e tentam nos enrolar", afirmou Evaristo durante sessão de ontem na Câmara Municipal.
Ainda durante a sessão de ontem, o vereador Jean Lopes (PC do B) protestou contra a proibição do cantor William Lee de se apresentar no Largo do Rosário, a Praça da Marisa, na manhã de ontem. Ele teria sido impedido de concluir a apresentação por fiscais da Prefeitura. "Este artista tem atraído centenas de pessoas e foi proibido de se apresentar", disse.
Chico Bezerra (PSB) foi outro indignado. "É um absurdo. A praça é pública", disse.
Para Caio Cunha (PV), "a cidade perdeu um grande espetáculo". "Por conta de alguns equivocados que extrapolam a liberdade, outros acabam sendo prejudicados. Em qualquer lugar do mundo os artistas estão nas ruas. É um direito de expressão. Se é lei tem que mudar", afirmou.
Iduigues Martins (PT) disse que "a Constituição permite a manifestação em praça pública".